GOL (GOLL4) prevê aumento de 60% na demanda em julho
A companhia aérea Gol (GOLL4) informou nesta quarta-feira (24) que tem visto um aumento na demanda por passagens aéreas ao longo do mês de junho. Durante a semana do dia 14 ao 20, a empresa presenciou um aumento de 27% nas vendas em relação à semana anterior. Em comparação a última semana de março, houve um aumento de 196%.
Apesar dos números positivos, a Gol continua sofrendo com os efeitos da pandemia do coronavírus (covid-19), já que devido a quarentena no Brasil, a queda na venda de passagens aéreas é de 81% menor quando comparada com 2019.
A oferta da empresa foi reduzida em 850 voos por dia depois da disseminação do vírus no Brasil, em abril. Em maio, a oferta de voos aumentou para 70 e, em junho, alcançou a marca de 100 voos por dia. Isso faz com que a taxa média de ocupação de voos deva ficar em 80%.
Para o próximo mês, a companhia prevê dobrar a oferta de voos por dia, principalmente com a retomada de voos para o Nordeste. Segundo a estimativa da Gol, até dezembro, ela poderá chegar a um nível de oferta equivalente a 80% da oferta de voos que oferecia no fim do ano passado.
“Estamos tomando cuidado para alinhar a oferta de voos com a demanda, para operar em um ambiente saudável e que pode trazer resultados positivos para a Gol. Os números que vemos em junho são muito positivos. Julho mostra tendência de aumento nas vendas de 60% em relação a junho”, afirmou Eduardo Bernardes, vice-presidente da Gol.
A Gol se diz preparada para superar a pandemia
O presidente executivo da Gol, Paulo Kakinoff, voltou a afirmar nesta quarta-feira que a empresa está preparada a superar os impactos da pandemia do novo coronavírus. Além disso, ele comentou que o governo federal poderá comprar 100 milhões de reais em passagens aéreas da companhia aérea como forma de ajudar a empresa a atravessar os efeitos do coronavírus.
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O executivo ressaltou, durante uma apresentação virtual voltada para investidores da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), que o BNDES poderá concluir os termos finais de um pacote de apoio financeiro avaliado em 2 bilhões de reais até a próxima semana.
