O presidente executivo da Gol (GOLL4), Paulo Kakinoff, voltou a afirmar nesta quarta-feira (24) que a empresa está preparada a superar os impactos da pandemia do novo coronavírus.
O executivo ressaltou, durante uma apresentação virtual voltada para investidores da Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), que a Gol realizou várias ações nos últimos meses para diminuir as despesas e preservar o caixa da empresa.
Kakinoff falou sobre um acordo fechado neste mês com sindicatos para reduzir salários ou suspender os contratos de trabalho, com garantia de preservação dos postos de trabalho por 18 meses.
A companhia aérea adotou redução de salários e jornada de trabalho em até 50% para funcionários. Enquanto, foram feitos cortes de 60% nos salários de gerentes de nível médio, superior e superior, executivos, vice-presidentes e presidente.
A Gol também renegociou contratos e tem flexibilidade para diminuir sua frota em até 20% até o ano de 2022, com o intuito de adequá-la à demanda por voos. A companhia aérea vai reduzir a frota de 130 aviões para o patamar de 115 neste ano.
Gol tem vantagem para recuperação, diz Kakinoff
A empresa também renegociou contratos de leasing financeiro adiou pagamentos de combustíveis e de taxas, assim como obteve a extensão da amortização das debêntures em março deste ano para março de 2022.
A empresa ainda obteve mais de R$ 3 bilhões em fontes de liquidez adicionais, ativos não onerados, caixa restrito, depósitos, durante a pandemia do novo coronavírus.
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“A companhia está preparada para superar a pandemia. Temos liderança em aeroportos de grande densidade, como Guarulhos, Congonhas, Galeão, Santos Dumont e Salvador. Isso nos dá uma vantagem competitiva na fase de recuperação do mercado”, afirmou o presidente da Gol.