A Gol (GOLL4) comunicou nesta segunda-feira (11) que prevê um prejuízo de R$ 1,98 por ação no primeiro trimestre de 2022 (1T22), equivalente a US$ 0,78 por ADR negociado na bolsa de Nova York. A aérea projetou um crescimento de 45% na receita unitária de passageiros (PRASK) no período de janeiro a março deste ano na comparação anual. Para a demanda (RPK) e capacidade (ASK) a Gol espera altas de 46% e 44%, respectivamente, contra a mesma época em 2021.
A margem Ebitda da Gol no trimestre está estimada em aproximadamente 11%, um aumento em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, representando uma melhora em relação aos 15,9% negativos reportados um ano antes.
Outra previsão da Gol para o primeiro trimestre é o custo unitário sem combustível (CASK EX-Fuel). A empresa espera redução de cerca de 4%, em comparação ao primeiro trimestre do ano anterior, principalmente pela melhor produtividade e queda do dólar.
“Os custos unitários com combustíveis (CASK comb.) deverão apresentar aproximadamente crescimento de 48% comparado ao mesmo período do ano passado, impactado negativamente pelo aumento no preço médio do querosene de aviação (QAV) em cerca de 60%. Este é parcialmente compensado por uma frota mais eficiente em termos de combustível, resultando em uma redução de 3,7% no consumo de combustível por hora operada”, diz o fato relevante enviado à CVM nesta segunda.
Por fim, a Gol vê a alavancagem financeira de dívida líquida/Ebitda por volta de 10,7x no 1T22 (aproximadamente 10x em IFRS-16). A liquidez total no final do trimestre está estimada em R$ 3,3 bilhões.
Gol (GOLL4): demanda total por voos cresce 113,9% em março
A Gol (GOLL4) divulgou na última terça-feira (5) que registrou aumento de 113,9% na demanda total (RPK) por voos no mês de março deste ano, comparado ao mesmo mês em 2021.
A oferta total (ASK) da companhia aumentou em 93,0%, resultando em uma taxa de ocupação de 79,5%. O total de assentos cresceu 100,5% e o número de decolagens evoluiu 101,5%.
Outro índice que cresceu foi o da taxa de ocupação, que avançou 80,3%.
No mercado doméstico, a oferta da Gol aumentou 86,1% e a demanda subiu 106,4%. A taxa de ocupação doméstica da companhia foi 79,6%. O volume de decolagens aumentou 98,0% e o total de assentos cresceu 97,1%.
No mercado internacional, a oferta foi de 111 milhões, a demanda da Gol, de 87 milhões, e a taxa de ocupação chegou a 78,0%.
Cotação
No fechamento de hoje, a ação da Gol ficou em alta de 0,24%, cotada a R$ 16,85. Desde o início do ano, os ativos da companhia acumularam ganhos de 0,66%.
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