A Gol (GOLL4) teve um prejuízo de R$ 1,3 bilhão no acumulado do terceiro trimestre de 2023 (3T23), conforme balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (6).
Com isso, a Gol diminuiu em 16% o prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente da Gol foi de R$ 1,25 bilhão no 3T23, ante R$ 695,2 milhões registrados no mesmo período de 2022 (aumento de 79,8%).
A receita operacional líquida da Gol no 2T23 foi de R$ 4,665 bilhões, sendo 16,4% superior a igual etapa do ano anterior.
Além disso, a Gol encerrou o período com uma alavancagem líquida de 4,0x (5,5 vezes em 7 vezes arrendamento e 3,2 vezes excluindo o SSN, ou Senior Secured Notes, com vencimento em 2028), 1,0x inferior ao 2T23 e 4,2 vezes menor em comparação ao 3T22.
O fluxo de caixa das atividades operacionais da Gol foi de R$ 900 milhões entre os meses de julho e setembro deste ano, enquanto o yield cresceu 4,5% em relação ao 3T22 devido ao aumento de produtividade e à otimização da gestão de inventário.
Projeções financeiras para 2023
A Gol (GOLL4) atualizou suas projeções financeiras para o ano de 2023 de forma a refletir os resultados atingidos nos nove primeiros meses do ano.
Para 2023, a companhia prevê que a oferta de voos avance de 10% a 15%, a frota operacional média entre 110 a 114 aeronaves, e que a taxa de ocupação média dos aviões fique em cerca de 82%.
A empresa ainda revisou a previsão da receita líquida total para este ano, de R$ 19,3 bilhões para R$ 19,0 bilhões, e a margem Ebitda de 24% ante estimativa anterior de 25%.
A Gol manteve também a expectativa de alavancagem, medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda, em torno de 4x.
Desempenho das ações da Gol
Cotação GOLL4