Gol (GOLL4): Demanda por voos despenca 93,7% em maio
A GOL (GOLL4) informou nesta sexta-feira (5) os dados prévios de tráfego referente ao mês de maio. A demanda total por voos, medida por passageiros-quilômetro transportados (RPK), apresentou queda de 93,7% em comparação com o mesmo período no ano passado.
Por sua vez, a oferta de assentos da Gol (assentos-quilômetros oferecidos, ASK em inglês) registrou no mês passado uma retração de 93,1%, na comparação de base anual.
No entanto, em relação ao mês de abril a companhia aérea apresentou recuperação. A empresa aumentou a malha aérea para 70 voos por dia e reiniciou as operações em alguns aeroportos como:
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- Congonhas (SP)
- Santos Dumont (RJ)
- Navegantes (SC)
- Foz do Iguaçu (PR)
- Galeão (RJ)
A demanda total de decolagens aumentou 5% em maio, comparado com abril. E, a oferta teve avanço de 12,1%. Durante o mês não houve voos internacionais regulares.
Funcionários da Gol aprovam programas coletivos de trabalho
A Gol anunciou, na noite da última quinta-feira (4), acordos coletivos de trabalho que englobam três pontos: diminuição de 50% no salário dos colaboradores, redução da jornada de trabalho e o programa de demissão voluntária (PDV).
Os funcionários que não quiserem aderir aos programas voluntários, terão dois programas de redução compulsória de jornada e salário, que irão vigorar até o ano que vem.
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“Ressaltamos ainda que a contrapartida dos acordos é a garantia de emprego, ficando vedada qualquer demissão sem justa causa durante o período de vigência”, diz o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
A Gol destacou que estas medidas podem servir de exemplo para outras empresas do setor aéreo. Os programas abrangem:
- 926 comandantes;
- 964 copilotos;
- 3.262 comissários de bordo da aérea.
Os programas de demissão voluntária e de aposentadoria poderão ser aderidos até o dia 15 de junho. Os programas compulsórios serão aplicados a todos funcionários que não aderirem aos voluntários.
Em nota, o vice-presidente de Operações da Gol, Celso Ferrer, agradeceu pela colaboração na decisão sobre as medidas. “Agradecemos aos nossos Colaboradores que participaram dessa votação e por estarem junto com a Companhia neste momento tão delicado e também ao Sindicato Nacional dos Aeronautas, que se mostrou totalmente empenhado na busca das melhores soluções”, afirmou Ferrer.