Gol (GOLL4): entenda cobrança por marcação de assento

Nesta semana, uma confusão ocorrida em um voo da Gol (GOLL4) viralizou. Isso porque uma passageira, que estava sentada na janela, se recusou a trocar de lugar com uma criança que desejava ocupar aquele assento.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Jennifer Castro, a passageira em questão, teve seus motivos para recusar o pedido da mãe da criança, mas o fato é que caso ela aceitasse a troca, estaria tendo uma perda financeira.

Isso porque, desde 2018, a marcação de assento em voos é cobrada. Ou seja: caso você queira viajar em algum assento específico, é necessário pagar uma taxa para a companhia aérea. Caso contrário, seu lugar será escolhido de forma aleatória.

Portanto, Jennifer estava ocupando o assento mais próximo da janela e em cima da asa por havia desembolsado um certo valor por aquele lugar.

A implementação dessa dinâmica se deu em linha com a cobrança da bagagem despachada, que começou a ser feita em junho de 2017.

À época, a estratégia da Gol foi a de segmentar o serviço de transporte aéreo, oferecendo mais ou menos opções para os passageiros de acordo com o seu perfil;

“Nosso objetivo é dar ao cliente Gol total controle sobre suas preferências individuais ao adquirir um bilhete aéreo para voar conosco”, afirmou o vice-presidente de vendas e marketing da companhia à época.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/Ebook-Acoes-Desktop.jpg

Assim, os clientes que optam pelas tarifas Promo e Light, as mais baratas da GOLL4, não têm direito a gratuidade no despacho de bagagem e nem na escolha de assento.

Já os que compram sua passagem aérea nas tarifas Max e Plus, as mais caras, podem despachar a bagagem e escolher assentos marcados sem custos adicionais.

A dinâmica é polêmica e, por vezes, causa confusão entre os clientes. Em junho deste ano, por exemplo, a Azul (AZUL4) foi condenada a indenizar um consumidor com o dobro do valor cobrado em uma taxa de reserva de assento.

O cliente em questão havia comprado uma passagem para um voo entre o Rio de Janeiro e Recife, programado para o dia 9 de março, sem optar pela reserva de assento.

Na véspera da viagem, ele acessou o site da Azul para realizar o check-in online e selecionar um dos assentos disponíveis. Porém, a única opção era o Espaço Azul, uma área com assentos mais espaçosos, mas que exigia o pagamento de uma taxa de R$ 60 por poltrona.

Ele tentou resolver a situação com a companhia área pelo telefone, mas, sem sucesso, acabou obrigado a pagar o valor adicional para garantir sua viagem.

Por volta das 14h15 desta sexta-feira (06), a Gol operava em queda de 2,95% na Bolsa de valores, com as ações GOLL4 cotadas a R$ 1,32.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Guilherme Serrano

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno