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Gol espera retornar com voos do 737 da Boeing em dezembro

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A Gol Linhas Aéreas (GOLL4) informou, após retirar jatos 737 da Boeing, que espera que os aviões retornem a atividade em dezembro deste ano.

No início de outubro, a Federação de aviação dos EUA emitiu uma nota determinando que todos os modelos antigos do 737 fossem inspecionados. Desse modo, a Gol retirou 11 jatos. No entanto, parte da frota da companhia já estava sem operar devido ao 737 Max que está suspenso depois de dois acidentes fatais.

A fabricante norte-americana estipulou que a data para o retorno das operações será em dezembro. A companhia brasileira conta com 125 aeronaves, sendo 118 Boeing 737 e 7 do modelo Max 8. Além disso, há mais 129 pedidos de novas aeronaves.

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“A Boeing é uma parceira importante da Gol e sabemos que ela está emprenhada em endereçar a situação do Max de maneira mais diligente e eficaz possível’, disse o presidente da companhia Paulo Kakinoff.

De acordo com a Gol, a retirada dos aviões afetarão 3% de seus passageiros até o dia 15 de dezembro. Em resposta, a Boeing lamentou o impacto na companhia brasileira e informou que está trabalhando para que os aviões possam retornar a ser operados rapidamente. “Lamentamos o impacto que essa questão está causando na Gol, bem como em nossos demais clientes do 737 no mundo todo”, informou a fabricante americana.

Gol registra prejuízo de R$ 171 milhões no 3T19

A Gol registrou prejuízo líquido de R$ 171,1 milhões no terceiro trimestre deste ano. Em 2018, a companhia havia registrado prejuízo de R$ 433,1. Desse modo, o resultado desse trimestre representa uma queda de 60,5%. A companhia avalia que sua “expansão foi sustentável durante o terceiro trimestre”.

O prejuízo atribuído aos acionistas totalizou R$ 242 milhões em setembro, baixa de 54,6% em relação ao mesmo período no ano anterior.

O Ebtida da Gol (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 109%, para R$ 1,14 bilhão. A margem Ebtida subiu 11,8 pontos percentuais, alcançando 30,7%.

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