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Gol e Azul: passagens aumentarão se cobrança por bagagem for proibida

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A Gol (GOLL4) aprovou a criação de uma holding com a Avianca, e companhia pode ter capital fechado

A Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) afirmaram nesta quinta-feira (6) que a proibição das companhias aéreas de cobrarem pelo despacho de bagagem pode acarretar aumento de preço nas passagens aéreas. As empresas participam de audiência pública na Câmara dos Deputados.

O assessor da presidência da Gol, Alberto Fajerman, afirmou que caso a gratuidade para bagagens seja sancionada, ofertas de passagens, que não incluem bagagens, deixarão de existir. Desta forma, o preço médio das passagens deve subir.

Paralelamente, o diretor da Azul, Marcelo Bento, argumentou que a medida é desvantajosa àqueles que não precisam despachar qualquer bagagem. Pois o preço das passagens subirá.

“A gente precisa ser transparente, o custo não some. Se incluir o preço da bagagem a passagem sobe, não existe mágica”, disse o diretor da Azul.

Representantes da Latam também participaram da audiência na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara.

Entenda o caso

Em 22 de maio, o Senado Federal aprovou a Medida Provisória (MP) editada pelo ex-presidente da República, Michel Temer. Tal MP autorizava a participação de até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras.

Contudo, o mesmo texto aprovado também prevê gratuidade para bagagens de até:

Saiba mais – Bolsonaro deve sancionar proibição à cobrança de bagagens de até 23kg

Entidades do setor aéreo, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já pediram ao governo, que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não sancione a gratuidade para as bagagens.

Até 1º de junho de 2017, não havia cobrança pelas bagagens despachadas. A regra imposta dois anos atrás prevê gratuidade apenas para o transporte de bagagens de mão, transportadas juntas ao passageiro no avião, de até 10 quilogramas (kg).

Caso o peso seja ultrapassado, as companhias aéreas, como a Azul e a Gol, podem exigir que a mala seja despachada, atividade que envolve cobrança do consumidor.

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