O jornal japonês Asahi Shimbun divulgou nesta terça-feira (27) que o ex-presidente do conselho de administração da Nissan, Carlos Ghosn, teria revertido prejuízos em investimentos pessoais para o cofre da montadora japonesa.
Segundo o periódico, Ghosn teria desviado US$ 15 milhões da Nissan em uma operação financeira ilegal, após ser cobrado por um banco.
A investigação sobre o caso é comandada pela Comissão de Vigilância de Títulos do Japão (Sesc), que descobriu o crime este ano, e inspeção de rotina do órgão da montadora.
A Nissan não se pronunciou sobre o caso até o momento.
Caso Ghons
Desde o dia 19, Carlos Ghons está preso no Japão. O executivo é acusado de de fraude fiscal e sonegação no período de 2010 e 2015, período que presidiu a Nissan. A investigação também atingiu o Conselheiro Gref Kelly.
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Em decorrência das investigações sobre o período, ontem a Mitsubishi anunciou afastou o empresário do conselho administrativo do grupo ontem (26).
As acusações de Carlos Ghosn na Nissan também fizeram com que Conselho da multinacional votasse a favor da retirada do executivo da presidência do conselho de administração do grupo.
Ainda é esperado o desdobramento do caso na Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.
Principalmente pelo fato do empresário ser o principal responsável pelo acordo entre as empresas.
Ontem, foi noticiado que em conversa com investigadores, Ghosn teria negado as acusações de fraude sobre ele.
