Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, nega as acusações de fraude
Acusado de sonegação e fraude, o ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn negou as acusações feitas contra ele. As informações foram apuradas pela NHK, empresa japonesa de comunicação.
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Em conversa com investigadores, Ghosn disse que não possuía interesse em subestimar sua remuneração em documentos financeiros e negou as acusações de fraude e uso de ativos da empresa, de acordo com a Reuters.
Ghosn e Greg Kelly, ex-executivo da Nissan, foram presos no Japão na última segunda-feira (19) e demitidos pela Nissan na quinta-feira (22).
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Kelly defendeu Ghosn e afirmou que o salário do ex-presidente era apropriado, e que foi discutido com outras autoridades.
A Nissan pretende designar um novo presidente dentro de um mês, antes da próxima reunião de conselho agendada para 20 de dezembro.
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Carlos Ghosn, brasileiro de Porto Velho e descendente de libaneses, recebeu cerca de R$ 344 milhões entre 2010 e 2015. Entretanto, não declarou R$ 164,7 milhões do valor recebido e é acusado de usar indevidamente bens da Nissan.
Ghosn foi removido também da presidência do conselho da Mitsubishi Motors.