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GGRC11 faz oferta de R$ 133,4 milhões por ativos do RELG11

IFIX recua 0,43% na semana e GGRC11 afunda quase 7%; MXRF11, HGLG11 e HCTR11 pagam dividendos

Foto: Unsplash

O fundo imobiliário GGRC11, especializado em galpões logísticos, anunciou a assinatura de uma carta de intenções para adquirir quatro imóveis pertencentes ao portfólio do FII RELG11.

A notícia impulsionou a cotação do RELG11 nesta quinta-feira (20). Por volta das 11h, suas cotas registravam alta de aproximadamente 20%, sendo negociadas a R$ 75, após o fechamento da véspera em R$ 59,92.

Entre os investidores do RELG11, destacam-se dois fundos da Suno Asset: o SNFF11 e o SNME11. O SNFF11 informou, em seu último relatório, que alocou 6,4% de seu patrimônio líquido em cotas do RELG11, reforçando a posição em janeiro devido à queda dos preços no mercado e ao potencial de valorização. Já o SNME11 possui 5,6% de seu patrimônio líquido investido no fundo, representando sua maior exposição a FIIs.

Detalhes da proposta e dos imóveis

A proposta apresentada pelo GGRC11 totaliza R$ 133.456.200,00 e prevê o pagamento por meio de compensação financeira entre os fundos. Para viabilizar a transação, o GGRC11 realizará uma nova emissão de cotas, que será subscrita pelo RELG11. Após a integralização do valor, o GGRC11 passará a receber a totalidade dos aluguéis dos imóveis envolvidos na negociação, que juntos somam 50 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL).

Os ativos incluídos na proposta são:

Com a possível venda desses ativos, a taxa de vacância geral do RELG11 ficaria em apenas 3%.

Para avaliar a proposta, a gestão do RELG11, conduzida pela REC, convocou uma assembleia geral extraordinária. A votação entre os cerca de 4.300 cotistas ocorrerá entre esta sexta-feira (21) e o dia 3 de abril.

Expansão e venda de imóvel em São Paulo

O GGRC11 tem ampliado seu portfólio nos últimos meses e, no segundo semestre do ano passado, chegou a 29 imóveis, com patrimônio líquido estimado em R$ 1,4 bilhão e área bruta locável superior a 580 mil m².

Além da negociação com o RELG11, o fundo também estuda a venda de um imóvel localizado no bairro de Pirituba, na zona oeste de São Paulo. A proposta, anunciada pela gestora Zagros Capital, prevê a transação por R$ 35,2 milhões. O ativo, que foi adquirido em 2023 do SNLG11, é o único atualmente vago no portfólio.

Na manhã desta quinta-feira, as cotas do GGRC11 mantinham estabilidade, sendo negociadas a R$ 9,85 por volta das 11h, mesmo valor do fechamento anterior.

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