Gerdau (GGBR4), Ipiranga e Zaffari vão construir hospital em Porto Alegre
Os grupos Gerdau (GGBR4), Ipiranga (UGPA3), Zaffari e Hospital Moinho de Vento vão construir um hospital em Porto Alegre para atender pacientes com o novo coronavírus (covid-19). O investimento é de R$ 10,4 milhões e a previsão é que a infraestrutura fique pronta no final de maio.
O hospital será atendido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As obras, segundo a Gerdau e as outras empresas, devem ser inciadas no final de abril. O objetivo é entregar a infraestrutura em tempo recorde.
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No projeto, 300 profissionais da saúde serão deslocados para a nova unidade que oferecerá atendimento 24 horas. “A inovação aliada à rapidez da construção, são essenciais para erguer o centro de tratamento, que salvará muitas vidas”, disse o presidente da Gerdau, Gustavo Werneck. A empresa de Werneck também doará 400 toneladas de aço e vai auxiliar no processo construtivo.
“Posteriormente, a unidade de saúde será entregue para administração da Prefeitura de Porto Alegre e passara a integrar para capital e sua população”, afirmaram as empresas.
Gerdau e Ipiranga investirá com R$ 4,2 milhões cada, enquanto o Grupo Zaffari aportará R$2 milhões. O Hospital Moinhos de Vento gerenciará a instituição.
Gerdau adia novos investimentos em meio a pandemia de coronavírus
A Gerdau comunicou em março, por meio de um fato relevante, que suas inciativas de investimento de 2020 estão sendo postergadas globalmente. O objetivo por trás do adiamento é minimizar os riscos relacionados a pandemia de coronavírus.
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A empresa informou que possui um caixa saudável para lidar com o momento de crise, além da disponibilidade de linhas de crédito compromissadas de R$ 4 bilhões. A Gerdau também informou que possui um prazo médio de pagamento da dívida bruta de pouco mais de 7 anos.
A empresa criou um comitê de crise em seus países de atuação para monitorar e tomar decisões em relação a medidas preventivas necessárias para o combate ao Covid-19. Na Argentina e no Peru, a Gerdau suspendeu de forma integral as suas operações, devido aos governos locais, que decretaram estado de emergência, terem decido por medidas mais bruscas.