A General Motors (GM/GMCO34) vai parar a produção de sua unidade de Gravataí (RS) a partir desta segunda-feira (18). Contudo, a empresa nega que a medida esteja alinhada à possível desativação da empresa.
Com parte dos funcionários em férias coletivas também a partir de hoje. A General Motors passará por adaptações para produzir novos modelos de veículos a partir de 11 de março.
Em 2017, a GM anunciou um investimento de R$ 1,4 bilhão no Complexo de Gravataí. O intuito seria modernizar a linha de montagem, para então produzir novos automóveis. O aporte já fazia parte do plano de investimentos.
Recentemente, a General Motors anunciou que poderá investir até R$ 10 bilhões no Brasil entre 2020 e 2024.
Há ainda um plano de investimentos em andamento, na casa dos R$ 13 bilhões, entre 2014 e 2019.
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Plano de investimento de 2014-2019
Em 2 de janeiro, a GM também disse que está na fase final de um plano de investimentos de R$ 13 bilhões, entre o período de 2014 a 2019.
“Como líderes de mercado, estamos assumindo a responsabilidade de encarar de frente os desafios de competitividade que vive a indústria, para viabilizar um futuro sustentável aos nossos negócios e o devido retorno aos acionistas”, disse o presidente-executivo da GM no Mercosul, Carlos Zarlenga.
No Brasil, a General Motors possui fábricas em:
- Rio Grande do Sul: Gravataí;
- São Paulo: Mogi das Cruzes (autopeças), São Caetano do Sul e São José dos Campos;
- Santa Catarina: Joinville (autopeças).
Conforme a “Reuters”, a montadora deu ênfase ao fato de que o plano de investimento a ser concluído em 2019, contempla:
- a renovação completa da linha de produtos Chevrolet;
- desenvolvimento de novas tecnologias de eficiência energética dentro do Programa INOVAR Auto;
- novas tecnologias de conectividade;
- expansões nas fábricas de São Caetano do Sul e de Gravataí;
- ampliação da fábrica de Joinville, que teve a capacidade elevada de 120 mil para 450 mil motores por ano;
- e a implementação de inovadoras tecnologias de manufatura 4.0 nas fábricas de São Caetano do Sul, Gravataí e Joinville.
“Estes investimentos levaram a marca Chevrolet à liderança do mercado, posição que mantém desde outubro de 2015”, completou Zarlenga.
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Saída da América do Sul
A diretoria da General Motors, no Brasil informou seus funcionários via e-mail, em 18 de janeiro, acerca da possibilidade da multinacional encerrar sua operações na América do Sul.
O presidente-executivo da GM do Mercosul, Carlos Zarlenga, afirmou aos empregados que a companhia tem se esforçado para uma reestruturação. Porém, segundo Zarlenga, o movimento tem causado muitos rumores.
Confira parte do e-mail ao qual o “Terra” obteve acesso:
“A GM no Brasil teve um prejuízo agregado significativo no período de 2016 a 2018, que NÃO PODE SE REPETIR. 2019 será um ano decisivo para nossa história.
O Comitê Executivo do Mercosul está fortemente comprometido para reverter esta situação de forma imediata e definitiva. Vivemos um momento crítico que vai exigir importantes sacrifícios de TODOS.
O Comitê Executivo do Mercosul desenvolveu um plano de viabilidade que foi apresentado para nossa liderança global em Detroit.
Esse plano requer apoio do governo, concessionários, empregados, sindicatos e fornecedores. Do sucesso deste plano dependem os investimentos da General Motors e o nosso futuro.”
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