Em maio, o preço médio da gasolina registrou variação positiva pelo 12º mês seguido. Depois de uma ligeira alta de 0,18% em abril, o valor subiu 1,67% nos postos de combustíveis do País. Em média, o litro foi vendido a R$ 5,832, sendo que no mês anterior o preço médio foi de R$ 5,737.
Em um ano, o preço da gasolina subiu 43,06% no Brasil (em maio de 2020, o valor médio era de R$ 4,01). As informações são da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 30 de maio com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que as maiores altas foram registradas no Amapá (6,64%) e no Piauí (4,53%).
Em apenas um Estado, Sergipe, o preço médio registrou queda (-0,46%). As capitais do Rio de Janeiro (R$ 6,277) e do Acre (R$ 6,268) foram as que apresentaram maiores preços médios em maio. Já Manaus (R$ 5,232) e Curitiba (R$ 5,354) registraram os menores valores.
Rio de Janeiro (R$ 5,227) e Rio Grande do Sul (R$ 5,224) registraram os maiores preços médios do etanol em maio.
Conforme o levantamento, apenas em Mato Grosso compensa abastecer o veículo com etanol. A opção só é vantajosa quando o litro do derivado da cana-de-açúcar custar 70% (ou menos) do que o litro da gasolina.
Petrobras reduz preço de gasolina e diesel em 2%
No mês passado, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), informou que a Petrobras (PETR3; PETR4) reduziu em aproximadamente 2% os preços da gasolina e do diesel nas suas refinarias, o que equivale a um recuo de R$ 0,0529 e R$ 0,0556 por litro, respectivamente.
O reajuste anunciado pela Petrobras aconteceu no mesmo dia do fim da isenção do PIS/Cofins do diesel e em meio a grande volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional, no dia 1º de maio.
Além disso, essa foi a primeira alteração nos preços dos combustíveis desde que o general do Exército Joaquim Silva e Luna tomou posse na presidência da Petrobras, no lugar de Roberto Castello Branco.
Indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o militar entra na empresa com o desafio de conduzir a política de preços dos combustíveis, motivo do desentendimento entre o ex-presidente da estatal petrolífera e Bolsonaro.
A companhia reajusta os preços da gasolina e diesel em suas refinarias seguindo a variação da cotação internacional do petróleo.
(Com informações do Estadão Conteúdo)