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Gasolina aditivada passa de R$ 9 no RJ antes de reajuste da Petrobras (PETR4), diz agência

Com corte de impostos nos combustíveis, IPCA cai pelo segundo mês consecutivo e deixa o acumulado de 12 meses da inflação na casa dos 8% - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Com corte de impostos nos combustíveis, IPCA cai pelo segundo mês consecutivo e deixa o acumulado de 12 meses da inflação na casa dos 8% - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Mesmo antes do provável reajuste de preços dos combustíveis pela Petrobras (PETR4), previsto para esta semana, todos os combustíveis – e principalmente a gasolina – tiveram ligeiro aumento de preços na semana passada contra a anterior, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A gasolina, que está há mais de três meses sem aumento, subiu 0,4% em relação à semana anterior na versão mais barata, atingindo R$ 7,247 o litro na média, dizem as informações da agência.

Já a gasolina aditivada passou dos R$ 9 o litro no Rio de Janeiro, registrando R$ 9,28 o litro na semana de 5 a 11 de junho. Na semana anterior, o preço máximo da aditivada era de R$ 8,99 o litro, indicando alta de 3,2%.

O diesel, cujo último aumento foi no dia 10 de maio, subiu menos, segundo os dados da ANP. O comum custava e média R$ 6,886, 0,05% a mais do que na semana anterior, enquanto o S10, menos poluente, custava em média R$ 7,008, alta de 0,04% em relação à semana anterior.

O diesel S10 mais caro foi encontrado na Bahia, onde funciona a refinaria privatizada no final do ano passado, a R$ 8,51 o litro.

Já o mais barato, a R$ 5,39 o litro, foi encontrado em Campinas, São Paulo.

O gás de cozinha subiu 0,1%, para R$ 112,64 o botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP), e o Gás Natural Veicular (GNV) teve alta de 0,8%, para R$ 5,279.

Média da gasolina foi de R$ 7,54 em maio

A gasolina teve alta de 0,67% em comparação com o mês de abril e fechou o mês de maio com o preço do seu litro médio a R$ 7,54, segundo informações do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

O etanol, por sua vez, mostrou aumentos maiores em relação à gasolina, encerrando o mês a R$ 6,12, uma avanço de 3,14% comparado a abril.

“Em relação ao início do ano, o motorista brasileiro já está pagando 9,8% mais caro no litro da gasolina e 6,3% a mais pelo etanol. No comparativo com um ano atrás, os acréscimos chegam a 30% para a gasolina e a 26,9% para o etanol, segundo o último levantamento da Ticket Log”, afirma Douglas Pina, diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

O IPTL mostra que nenhuma região brasileira apresentou recuo no valor dos dois combustíveis. Assim como em abril, o Nordeste segue liderando com o maior preço médio para a gasolina, comercializada, a R$ 7,64, com alta de 0,80% em relação a abril. A menor média para esse combustível foi registrada nos postos da Região Sul, a R$ 7,19.

“Vale ressaltar que, mesmo sendo a região com os maiores recuos no preço da gasolina, o Nordeste mantém as maiores variações de alta no preço dos dois combustíveis. Este fechamento de mês o etanol se apresenta como opção mais vantajosa para abastecimento nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, diferentemente do início do mês, que constou apenas Goiás e Mato Grosso”, acrescenta Pina.

O IPTL, vale lembrar, é um índice de preços de combustíveis (diesel, etanol, gasolina) levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

Com Estadão Conteúdo

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