Gafisa (GFSA3) teve prejuízo de R$ 56,5 milhões no terceiro trimestre de 2020

A Gafisa (GFSA3) teve prejuízo líquido ajustado de R$ 56,5 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 3.286% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa havia registrado prejuízo de R$ 1,7 milhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado somou R$ 7,9 milhões, queda anual de 74,5%.

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Já a receita líquida da Gafisa foi de R$ 148,6 milhões, alta de 66,6%. As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 23,5 milhões, aumento de 57,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

O resultado financeiro líquido totalizou R$ 28,1 milhões no terceiro trimestre, alta anual de 30,2%. Segundo o release de resultados, a variação se deve à volatilidade de determinados títulos mobiliários no período e efeito de operação de swap contratada.

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A dívida líquida da Gafisa no trimestre foi de R$ 114,8 milhões, queda de 67,8% ante o terceiro trimestre de 2019. A empresa encerrou o trimestre com R$ 332,6 milhões de endividamento a vencer ainda este ano, equivalente a 44,6% do total da dívida.

Gafisa lançou três empreendimentos no trimestre

A Gafisa disse que retomou seus lançamentos no trimestre, com três empreendimentos que somaram Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 264 milhões. Além disso, a empresa já lançou no quarto trimestre dois empreendimentos. Um deles é o Cyano Barra, com R$ 570 milhões de VGV. Outro, em fase de pré-lançamento, fica no Campo Belo, com VGV estimado de R$ 262 milhões.

As vendas brutas da Gafisa totalizaram R$ 143,8 milhões no trimestre, aumento de 260% ante o mesmo período de 2019. Segundo o release de resultados, o aumento reflete a reorganização da área de vendas com o reforço e aumento de estrutura da Gafisa Vendas.

Os distratos reportados no trimestre foram de R$ 24,2 milhões, um aumento de 12,4% em relação ao trimestre anterior e de 156% na comparação anual. De acordo com a Gafisa, o aumento se explica pelo maior volume de entregas do período e pela pandemia do Covid.

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Natalia Gómez

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