Gabriel Galípolo é indicado para presidência do Banco Central

O atual diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, foi oficialmente indicado para a presidência da autarquia.

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O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a indicação de Galípolo para presidente do Banco Central em declaração nesta quarta-feira (28).

“Hoje, o presidente [Lula] está encaminhando o indicado dele para a presidência do BC, que vem a ser o Gabriel Galípolo”, disse o ministro no Palácio do Planalto.

“Agora vamos trabalhar os três nomes que irão compor a diretoria até o fim do ano”, completou Haddad.

“É uma honra, um prazer, uma responsabilidade imensa”, disse Galípolo durante o anúncio, ao lado de Haddad.

“Estou muito contente e não vou responder perguntas em respeito ao processo”, completou o indicado para a presidência do Banco Central.

A indicação já era relativamente esperada pelo mercado, apesar de Galípolo se manter contido e negar a indicação até que ela fosse de fato formalizada, como ocorreu nesta quarta (28).

Durante o 2º Warren Institutional Day, o diretor de política monetária do Banco Central se esquivou sobre inferência sobre ser o sucessor de Roberto Campos Neto na cadeira de presidente da autoridade monetária.

Em painel mediado por Felipe Salto e Sergio Goldenstein, economista-chefe e estrategista-chefe da Warren, respectivamente, Galípolo disse que “Campos Neto segue atuante”.

Sergio Goldenstein, na abertura, brincou que ambos estavam ‘diante do próximo presidente do Banco Central.

Galípolo agradeceu a ‘brincadeira carinhosa’ e reiterou que segue somente como diretor que cabe ao Presidente da República a indicação, acrescentando que o nome ainda terá de passar por sabatina do Senado.

Salto, em fala ao fim do painel, disse que espera que Galípolo seja o próximo presidente do BC, o que seria ‘bom para a sua carreira e também para o Brasil’.

Gabriel Galípolo passará por sabatina

Antes de assumir o economista será sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

Só depois de passar pelo crivo dos parlamentares que ele terá autorização para assumir a cadeira de comando da autoridade monetária.

Haddad chegou a declarar que a sabatina é atribuição da casa e que irá dialogar com a presidência do Senado sobre o tema.

“Quero crer que Pacheco e Lula estão sintonizados. Saindo daqui vou voltar a ligara para o Pacheco para falarmos sobre isso”, disse o ministro, em Brasília.

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Quando troca o mandato de presidente do Banco Central

Mesmo se aprovado na sabatina, o atual diretor de política monetária do BC ainda não deve assumir o cargo de imediato.

Roberto Campos Neto, atual presidente, ficará no cargo até 31 de dezembro. Apesar disso, a sabatina e as demais formalidades devem ocorrer antes disso.

O próprio Campos Neto – indicado pelo governo anterior – pediu que isso ocorresse, para garantir uma transição suave na presidência da instituição.

Com isso, Galípolo deve assumir o cargo somente em janeiro do ano de 2025.

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Eduardo Vargas

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