G7 afirma que Libra deverá ser mantida sobre regime rigoroso
Durante a reunião do grupo das sete maiores economias do mundo (G7) ficou decido que moedas virtuais como a do Facebook, a Libra, deverão ser mantidas sobre regime rigoroso de vigilância.
“Ministros e governos concordam que projetos como Libra podem ter impacto sobre a soberania monetária e o funcionamento do sistema monetário internacional”, disse o ministro das Finanças canadense, Bill Morneau, à Reuters.
Além disso, o ministro afirmou que o G7 está preocupado com a segurança. “Mas as pessoas querem segurança e preços baixos, não apenas preços baixos. E nosso trabalho é pensar em segurança também. Temos um senso emergente de que precisamos trabalhar juntos nisso”,disse Morneau.
Força-tarefa do G7
No mês passado, a França anunciou que criaria uma força-tarefa de criptomoedas. O país europeu afirmou que estudaria como os bancos centrais garantirão que as moedas virtuais sejam regidas por leis que vão desde a lavagem de dinheiro até as regras de proteção ao consumidor.
O anúncio do Facebook sobre sua criptomoeda gerou uma reação preocupante ao mercado financeiro. O comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos disse que realizará uma audiência com os responsáveis da Libra para esclarecer quais serão as medidas adotadas para operar a moeda digital.
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“Nos próximos meses, será examinado os requisitos de combate à lavagem de dinheiro, mas também os de proteção ao consumidor e resiliência operacional e quaisquer questões relacionadas à transmissão da política monetária”, disse o presidente do banco central da França, Fracois Villeroy de Galhau.
Libra criptomoeda do Facebook
No dia 18 de junho deste ano, foi anunciado o nome da nova moeda digital, Libra, pertencente ao Facebook. A plataforma de transições com a criptomoeda estará disponível a partir de 2020. Conforme a rede social, a plataforma será semelhante ao aplicativo WhatsApp.
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No entanto, a Libra segue no radar dos reguladores financeiros e defensores da privacidade. Além das autoridade britânicas e norte-americanas, os bancos centrais europeus expressam suas preocupações.