O G7 concluiu um plano de doação de 1 bilhão de doses de vacinas aos países mais pobres até o fim de 2022. A decisão foi tomada pelos líderes do grupo neste domingo (13) e tem por objetivo erradicar a pandemia, segundo o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
“Pedi a meus colegas para ajudar a preparar e distribuir as doses necessárias para imunizar o mundo até o final de 2022”, afirmou Johnson em uma entrevista coletiva nesta manhã. De acordo com o premiê, os líderes estão “comprometidos com mais de 1 bilhão de doses”, financiando-as ou através da Covax, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para compartilhamento de vacinas.
“Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de dois bilhões de doses de vacina, com os compromissos desde nosso último encontro em fevereiro de 2021, incluindo aqui na Baía de Carbis, prevendo um bilhão de doses no decorrer do próximo ano”, diz o documento oficial do grupo.
Os líderes estabeleceram a meta de acabar com a pandemia no próximo ano, o que, de acordo com eles, exigirá a vacinação de pelo menos 60% da população global. Essa meta é uma revisão de uma versão anterior do comunicado, que indicou o objetivo de imunizar 80% dos adultos, segundo reportou a Bloomberg.
Ainda não há informações sobre os países que receberão as doses. Além do Reino Unido, integram o bloco:
- Alemanha;
- Canadá;
- Estados Unidos;
- França;
- Itália;
- Japão.
Moderna quer produzir 4 bilhões de vacinas até 2022
A Moderna (M1RN34) tem como meta produzir cerca de 1 bilhão de doses de vacina contra o coronavírus neste ano, segundo informou o executivo-chefe da companhia, Stéphane Bancel, na última quarta-feira (9). Para o ano que vem, a empresa pretende gerar 3 bilhões de doses da vacina.
O executivo disse que, na avaliação dele, uma eventual quebra na patente de imunizantes contra o vírus teria “pouco impacto, no curto prazo“, já que as empresas responsáveis possuem as matérias-primas e os processos para gerá-la e será difícil reproduzir isso em pouco tempo.
Ele afirmou que a Moderna pretende manter um papel importante na luta contra a pandemia e disse que ela pode produzir mais vacinas, porém enfatizou a importância de que os países do G-7 e do mundo em geral façam encomendas com antecipação, para que as empresas possam desenvolver capacidade e executar essas entregas nos prazos combinados.
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