G7 ajudará a cessar queimadas na Amazônia

No último domingo (25), os líderes do G7 afirmaram que estão se preparando para ajudar o Brasil a combater as queimadas na região da Amazônia.

Emmanuel Macron, presidente da França, disse que os líderes presentes no G7 estavam próximos de um acordo sobre como apoiar o Brasil, com mecanismos técnicos e financeiros “para que possamos ajudá-los da maneira mais eficaz possível” na Amazônia.

O mundo se volta à Amazônia

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que seu país e os outros representados no G7 iniciarão conversas com o Brasil sobre o reflorestamento na Amazônia assim que os incêndios forem contidos.

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“É claro que é território brasileiro, mas temos a questão das florestas tropicais que é realmente um problema global”, disse Merkel. “O pulmão de toda a Terra está afetado e, portanto, precisamos encontrar soluções comuns.”

Neste domingo, Merkel também disse que Bolsonaro está empenhando “forças significativas” no esforço para conter as chamas na Amazônia.

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O papa Francisco também fez coro e ressaltou sua preocupação com os incêndios na floresta amazônica e pediu orações para que “sejam controladas o mais rápido possível”. Na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa disse que o mundo todo está aflito com as queimadas e alertou que a região é “vital para o nosso planeta”.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), em sua conta no Twitter, anunciou que foram enviadas tropas do exército à Amazônia para combater as chamas. Também disse que aceitou o apoio oferecido pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Segundo ele, o primeiro-ministro reconhece os “esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia”.

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“Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especializado para colaborar conosco nessa operação”, disse o presidente brasileiro, após ligação telefônica com Netanyahu.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, também disse no domingo que gostaria de receber ajuda por conta dos incêndios florestais no país. Segundo ele foram queimados mais de 745 mil hectares de terra na região de Chiquitania, na divisa com o Paraguai, e 100 mil hectares em Beni, na Amazônia boliviana. Morales disse que aceitou ofertas de assistência dos líderes da Espanha, Chile e Paraguai.

Jader Lazarini

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