A G2D Investiments (G2DI33) é uma venture capital, subsidiária com foco em investimentos em tecnologia da GP Investments, companhia sediada na Bahamas. A empresa possui BDRs listados em bolsa, que começaram a ser vendidos em maio deste ano. Em entrevista exclusiva, Carlos Pessoa, Diretor de RI da companhia, fala sobre os próximos planos de investimento para o ano que vem.
A G2D tem participação em diversas empresas de tecnologia brasileiras, com foco especial em fintechs em nível pré-IPO. Ou seja, empresas de alto crescimento, consolidadas o suficiente para dar grandes retornos, com a relação de risco e retorno mais interessante.
Os planos da companhia para o Brasil em 2022 são objetivos. Não há preocupação relativa à situação macroeconômica do país, uma vez que a G2D trabalha com capital próprio e em diversos países e continentes, garantindo maleabilidade aos investidores. Desta forma, continua-se à procura de empresas em fintechs, blockchain, criptomoedas, setor de saúde e marcas disruptivas de consumo.
Além disso, a G2D busca por empresas com altíssimas perspectivas de crescimento, com times fortes e trabalhando em mercados grandes.
O que é uma venture capital?
O venture capital é a modalidade alternativa de investimentos criada para apoiar pequenos negócios inovadores, conhecidos como startups. A forma que uma venture capital trabalha é por meio da compra de uma participação societária, com o objetivo de alavancar valorização após alocação de investimentos com potencial de forte crescimento, no momento da saída das operações da empresa.
É diferente, por exemplo, do private equity, que geralmente aporta empresas em estágio de maturidade mais avançado, para melhorar a gestão e levá-la além. Embora em todos os investimentos haja um percentual de risco, o venture capital vive dele.
Estreia da G2D Investiments na B3 (B3SA3)
A G2D estreou na B3 (B3SA3) em maio de 2021. Os papéis começam a ser negociados após a oferta inicial de ações (IPO) ter sido reduzida em quase metade do previsto inicialmente.
A G2D distribuiu de forma primária aproximadamente 36,3 milhões de BDRs, precificados a R$ 7,16, durante o processo realizado antes da abertura do IPO. Movimentou, com isso, R$ 260 milhões, bem menos do que o previsto. A empresa pretendia ofertar 139,7 milhões de papéis e movimentar até R$ 1 bilhão.