Os ministros das Finanças dos países que compõem o G20 concordaram em ajustar o sistema de impostos sobre as gigantes da internet. Tais empresas foram são intituladas GAFA (Google, Amazon, Facebook e Apple). Os representantes do governo estão reunidos em Fukuoka, Japão. A reunião discute o estado da economia global e as perspectivas futuras.
Houve consenso de que a Organização para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (OCDE) deve estabelecer um sistema global para a cobrança de impostos das gigantes da internet. As principais são o Google, a Amazon, o Facebook e a Apple. As informações são do “O Globo”.
A conversa, contudo, diverge nos métodos de aplicação destas taxas. Há dois pilares que podem atingir os caixas das gigantes da internet:
- O país adquirir o direito de tributar uma empresa onde há comercialização dos produtos ou serviços. Mesmo que a companhia não tenha presença física no país.
- Caso as gigantes da internet encontrem um meio de pagar baixos impostos ou em paraísos fiscais, os países poderão então aplicar uma alíquota mínima global sobre a empresa.
Conforme o “Valor Econômico”, em relação ao prazo, os representantes defendem urgência na implantação da metodologia. Deste modo, concordam na tentativa de determinar um acordo global para taxar as gigantes digitais ainda em 2019, e não em 2020.
Dentre os principais países que são contra a taxação da GAFA estão:
- Estados Unidos
- França
- Reino Unido
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Reunião do G20 em Fukuoka
A reunião entre ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais que, que começou na véspera e deve encerrar neste sábado (8) e ocorre em Fukuoka, é preliminar à cúpula que deve reunir chefes de Estados e governantes entre 28 e 29 junho.
Na cúpula, o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, devem se reunir. Ambos são líderes máximos dos Estados que protagonizam a guerra comercial.
A reunião preliminar do G20 foi presidida por:
- ministro das Finanças e vice-primeiro-ministro japonês, Taro Aso;
- e o presidente do Banco Central do Japão, Haruhiko Kuroda.
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