G20 considera necessária ação conjunta contra o coronavírus

Os ministros das Finanças e os presidentes de Bancos Centrais dos países membros do G20 consideram necessárias medidas coordenadas contra os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus (covid-19). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo governo da Arábia Saudita, que exerce a presidência temporária da entidade.

Segundo os responsáveis das políticas fiscais e monetárias do G20 deverá ser desenvolvido um plano de ação em resposta ao coronavírus. Além disso, será necessário monitorar de perto o impacto da epidemia nos mercados das 20 maiores economias do planeta, entre as quais o Brasil.

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Após uma reunião via internet foi divulgado um comunicado informando que a cúpula dos chefes de estado e de governo dos 20 países irá se reunir em “alguns dias”. Entretanto, não foi indicada uma data específica. O evento tinha sido anunciado para esta semana.

G20 trabalhando em conjunto contra o coronavírus

Segundo Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, está sendo levado adiante um trabalho em conjunto entre os países do G20, os do Grupo dos Sete (G7), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial para responder à crise.

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“A boa notícia é que há muito entendimento do G20 com banqueiros centrais e ministros das Finanças de que estamos todos preparados para tomar ações para apoiar nossas economias e coordená-las em amplitude global, conforme necessário”, salientou Mnuchin, “Este é um esforço da equipe para acabar com esse vírus e fornecer alívio econômico.”

Segundo o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, é necessário tomar medidas oportunas para enfrentar os riscos econômicos globais provocados pelo surto de coronavírus.

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O político nipônico salientou estar “profundamente preocupado” com os prejuízos que o surto de coronavírus estava causando nos mercados e para a economia global em geral. Para ele, a pandemia poderá ser pior do que a crise econômica de 2008.

“O G20 tem um papel muito importante a desempenhar na prevenção da propagação da infecção, manutenção de suprimentos médicos e desenvolvimento de vacinas. Precisamos concentrar nossos esforços nesses fatores. Também instei cada país a implementar medidas econômicas e fiscais necessárias e suficientes”, informou Aso.

Por sua vez, o ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, escreveu em seu perfil no Twitter, que a reunião entre os representantes do G20 produziu “confirmação de um impacto econômico violento da crise da saúde na economia global, apoio financeiro aos países em desenvolvimento e preparativos para uma estratégia comum de saída da crise”.

Carlo Cauti

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