FX Trading anuncia encerramento de suas atividades

A FX Trading anunciou que encerrará suas atividades de Marketing Multinível no dia 7 de julho. A declaração foi dada por Philip Han, Global Master da empresa, e divulgada em um vídeo no YouTube na última quinta-feira (27).

No vídeo divulgado, Han declara que a FX Trading não está conseguindo manter sua promessa de atrativos. Segundo ele, isso está ocorrendo porque as exchanges terceirizadas não suportam o volume movimentado pela organização.

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Han ressaltou que a estrutura da empresa precisou ser revista por conta de exigências do Estado. Conforme dito por ele, os pagamentos de bônus binário caíram de 10% para 8%. Além disso, o teto de ganho dos planos teve queda de 200%.

A FX atua no mercado Forex, portanto, realiza operações com moedas estrangeiras. Entretanto, nenhuma empresa é autorizada pela CVM a atuar nesse setor no Brasil.

Reclamações dos clientes

Nos últimos meses, a empresa sofreu uma série de reclamações por estar diminuindo os ganhos dos afiliados. Isso ocorreu principalmente por conta do atraso de saques. Assim, o período de saques que era diário, tornou-se mensal.

A empresa afirmou que a modificação nos saques era importante para assegurar que os clientes não tivessem grandes prejuízos.

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No site Reclame Aqui, a FX possui 26 reclamações, sendo que nenhuma delas foi respondida. Dentre as críticas feitas majoritariamente nos últimos três meses, a maioria das pessoas reporta não estar conseguindo realizar os saques.

Atuação irregular no Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu as operações da FX Trading no Brasil no último mês. Além disso, o órgão regulador publicou um alerta ao mercado sobre a irregularidade da empresa na oferta de serviços.

Saiba mais: CVM suspende operações da FX Trading no Brasil

De acordo com a CVM, a FX Trading realizava captações de clientes no Brasil por meio do site e redes sociais. A empresa não tem autorização para captar clientes residentes no Brasil. Isso ocorre pois a oferta dos serviços oferecidos pela companhia depende de um registro na CVM.

Giovanna Oliveira

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