Os mercados futuros de Nova York operam em leve alta na manhã desta segunda-feira (27), monitorando o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e a recuperação das economias. Os mercados europeus e asiáticos também permanecem de olho nas tensões entre Estados Unidos e China.
Por volta das 7h20, os mercados futuros dos EUA operavam no azul. O S&P 500 futuro apresentava uma baixa de 0,13%, para 3.222,38 pontos. O mercado à vista do índice das 500 maiores empresas norte-americanas fechou a última semana com uma baixa de 0,26%, cotado a 3.215,63 pontos, pouco mais de 4% abaixo de sua máxima histórica.
Os Estados Unidos seguem de olho no avanço da pandemia, que já atingiu 4,23 milhões de pessoas no país, com mais de 146 mil mortes. Nas últimas 24 horas, foram registrados quase 55 mil novos casos da doença. Em razão dos efeitos do coronavírus, o Congresso norte-americano prepara mais um pacote de estímulos econômicos.
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O Partido Republicano deve divulgar sua nova proposta de sustentação à atividade econômica antes do término do auxílio semanal de US$ 600, em meio a uma crescente da taxa de desemprego no país.
No mesmo horário, o Dow Jones também subia, a 0,44%, para 26.439,0 pontos. Já a Nasdaq, por sua vez, avançava 0,86%, a 10.548,88 pontos. A bolsa da tecnologia, que já subiu mais de 20% neste ano, caminha para mais um pregão no azul. O S&P 500 VIX, “indicador do medo” do mercado norte-americano, caía 1,72%, para 28,23 pontos.
“A reunião do FOMC de julho deve iniciar um período de agosto a meados de setembro, no qual os mercados devem precificar uma política do Federal Reserve (Fed) cada vez mais dovista [expansionista] e prospectiva por meio de taxas reais mais baixas”, escreveram os estrategistas do Morgan Stanley em um relatório.
Na Europa, o mesmo tom dos futuros norte-americanos é observado, mas as bolsas operam de forma distinta. Por volta das 7h30, o DAX 30, índice alemão, operava com uma alta de 0,26%, a 12.867,55 pontos. O índice francês, CAC 40, registrava -0,09%, para 4.952,18 pontos. O britânico FTSE 100, por sua vez, apresentava uma baixa de 0,16%, para 6.114,06 pontos.
O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma baixa de 0,03%, a 20.065,50 pontos. Enquanto isso, a Espanha cai 1,20%. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, avançava 0,07%, para 3.313,31 pontos.
Dadas as incertezas econômicas frente a pandemia, os contratos futuros de ouro para agosto subiram 1,7%, para US$ 1.929,70 a onça troy, acima da máxima histórica, atingida em setembro de 2011. Segundo analistas, o preço do metal se beneficia do declínio nas taxas de juros e do enfraquecimento do dólar.
As bolsas asiáticas, por sua vez, registram certou alíveio em meio as tensões geopolíticas entre China e Estados Unidos e fecharam majoritariamente no azul. A bolsa de Xangai, a SSE Composite, subiu 0,26%, a 3.205,23 pontos.
A bolsa do Japão, Nikkei 225, fechou o pregão com uma leve baixa de 0,26%. O principal índice de Hong Kong, o Hang Sang, por sua vez, fechou em queda de 0,41%, a 24.603,26 pontos. Já a KOSPI, mercado da Coreia do Sul, encerrou as negociações registrando -0,76%.
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Às 7h40, o petróleo WTI apresentava uma alta de 0,29%, sendo negociado a US$ 41,41 o barril. Por sua vez, o petróleo Brent registrava um avanço de 0,23%, a US$ 43,88 o barril. Os preços da commodity procuram retomar a tendência de crescimento após a gradual recuperação da demanda pelo produto.
Os mercados futuros e bolsas globais seguem atentas às incertezas causadas não somente pela pandemia, mas também pelas tensões globais acentuadas por ela, embora dados recentes e resultados corporativos demonstrem certa recuperação da atividade econômica.