Os futuros de Nova York operam de forma estável na manhã desta quarta-feira (8), após encerrar as negociações de forma negativa na última terça-feira (7). Os mercados asiáticos, por sua vez, continuam o rali instaurado desde a última semana, devido ao otimismo quanto à recuperação econômica. As bolsas europeias operam no vermelho.
Por volta das 7h25, alguns dos mercados futuros dos EUA operavam em queda. O S&P 500 futuro apresentava uma baixa de 0,08%. Na última segunda, o mercado à vista do índice das 500 maiores empresas norte-americanas fechou em queda de 1,5%, a 3.145,32 pontos — maior queda desde o final de junho.
No mesmo horário, o Dow Jones também caía, a 0,16%, para 25.729,0 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,14%, a 10.546,62 pontos, ampliando sua máxima histórica. O S&P 500 VIX, “indicador do medo” do mercado norte-americano, que mede a volatilidade dos ativos, caía 1,49%, a 30,12 pontos.
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O mercado norte-americano avalia se os esforços dos bancos centrais mundiais para a recuperação da economia, de fato, será efetivado. Dados econômicos de junho demonstram que a rápida recuperação, esperada desde abril, desacelerou nas últimas semanas.
Somente na última terça-feira, os Estados Unidos registraram novos 60 mil casos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), segundo a Universidade John Hopkins. Gregory Perdon, co-diretor de investimentos do Arbuthnot Latham & Co., em entrevista ao jornal “The Wall Street Journal” disse que “o mercado de ações é imune à crise de saúde”, mas que está atento ao desemprego gerado.
“O que estou profundamente focado é em como a imagem do emprego, ou a mudança na imagem do emprego, serão afetadas pelo consumo e como isso alimenta os ganhos”, afirmou o executivo.
Na Europa, o mercado segue atento na recuperação econômica no período pós-pandemia. Dessa forma, a produção industrial alemã, da maior economia da zona do euro, é de alta importância para a atividade econômica da região.
Os dados mais recentes ficaram abaixo das expectativas do consenso de especialistas. A atividade industrial da Alemanha cresceu 7,8% em maio, após o tombo histórico de abril. A produção industrial compõe a produção em manufatura, energia e contrução. Em relação a maio do ano passado, a produção caiu 19,3%. O resultado possui um ajuste sazonal.
Às 7h45, o DAX 30, índice alemão, operava com uma baixa de 0,60%, a 12.541,25 pontos. Na última terça, o índice da maior economia da Europa caiu 1,74, assim como os futuros norte-americanos.
O índice francês, CAC 40, registrava -0,81%, para 4.994,0 pontos. O britânico FTSE 100, por sua vez, apresentava uma baixa de 0,15%, para 6.146,3 pontos.
O FTSE MIB, índice italiano, operava com uma desvalorização de 0,04%, a 19.836,00 pontos, acima do nível pré-pandemia. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, caía 0,70%, para 3.298 pontos.
O mercado asiático continua a tendência de alta, fechado o oitavo pregão seguida em majoritária alta. O SSE Composite, de Xangai, no entanto, encerrou o pregão com uma alta de 1,74%, a 3.403,44 pontos. Os investidores permanecem de olho nas tensões entre Estados Unidos e China.
A bolsa do Japão, Nikkei 225 encerrou o pregão com uma baixa de 0,78%. A bolsa de Hong Kong fechou com um avanço de 0,59%. Já KOSPI, mercado da Coreia do Sul, encerrou as negociações registrando -0,24%.
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Às 7h50, o petróleo WTI apresentava uma queda de 0,17%, sendo negociado a US$ 40,55 o barril. Por sua vez, o petróleo Brent registrava uma baixa de 0,07%, a US$ 43,07 o barril. Os preços da commodity procuram retomar a tendência de crescimento após a gradual recuperação da demanda pelo produto, enquanto as economias mundiais tentam reabrir.
O mês passado foi de forte otimismo sobre a expectativa da recuperação econômica em resposta ao coronavírus. Entretanto, os riscos de uma segunda onda deixam os investidores alertas, o que se reflete nos mercados futuros e as bolsas globais.