‘Futuro do mercado financeiro é a jornada digital’, diz presidente do Next
O presidente do banco digital Next, Renato Ejnisman, declarou nesta quarta-feira (3) que o futuro do mercado financeiro é a jornada digital.
De acordo com o executivo, “O Next não é ponta da lança para competir com as fintechs. O que eu vejo é uma visão de que o futuro do mercado financeiro passa pela digitalização e fizemos uma aposta de criar uma empresa que faça uma jornada digital de forma independente”.
Ejnisman, atuando há 14 anos no Bradesco, ganhou uma nova missão no conglomerado. O executivo se tornou o primeiro presidente do banco digital, que desde 2020 se tornou uma instituição segregada do banco.
O presidente tem a missão de acelerar o crescimento e o ganho de escala da operação, com a meta de levá-la à rentabilidade. Com 4 milhões de clientes atualmente, o Next tem a arrojada meta de encerrar 2021 com 7 milhões de correntistas.
Além disso, por ter parte significativa de sua carreira ligada à área de banco de investimento, a ida de Ejnisman para o comando do Next levantou a suspeita de que o executivo teria a missão de levar o banco digital para a bolsa de valores por uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
Contudo, de acordo com o presidente do Next, esse não é o objetivo imediato, embora seja natural que a abertura de capital aconteça quando o banco digital tiver mais musculatura, visto que esse é um caminho para a ampliação da governança.
Com mudanças no Bradesco, áreas do Next são fatiadas
As mudanças promovidas pelo Bradesco (BBDC4) na cúpula executiva geraram um efeito cascata no conglomerado, com promoções e redistribuições de funções.
Com a indicação do diretor executivo Renato Ejnisman como o primeiro presidente do Next, braço digital do banco e que soma 4 milhões de clientes, as áreas sob seu comando foram entregues a um trio de executivos.
Além das mudanças no Next, o BAC Florida, adquirido recentemente, e o chamado Corporate One, segmento que atende empresas com faturamento de R$ 30 milhões a R$ 500 milhões, passam para as mãos do diretor executivo do Bradesco, Leandro Miranda.
Com informações do Estadão Conteúdo