Fusões e aquisições têm maior número no 1º tri em 20 anos, diz KPMG

No primeiro trimestre de 2021, foram registradas 375 fusões e aquisições, sendo a maioria delas, 244, entre empresas brasileiras, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria KPMG. O número de negócios contabilizado no período é o maior em 20 anos.

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Empresas de internet e telecomunicações lideram o ranking, somando 77 operações de fusões e aquisições nos três primeiros meses deste ano.

Na segunda colocação, com 48 operações no período, está setor de tecnologia da informação, seguido por educação, instituições financeiras e imobiliário, sendo cada um com 11. Depois, aparecem telecomunicação e mídia com 10, companhias de serviço com nove, varejo com oito e companhias de energia com sete.

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“Se somarmos as transações realizadas pelas companhias de internet e tecnologia da informação, o total é de 125 negócios fechados, o que representa quase metade do total das operações domésticas. É a primeira vez que isso ocorre na pesquisa, o que indica que o panorama das transações modificou. Com a pandemia, muitas empresas decidiram investir em transformação digital. Com isso, a representatividade das empresas desses setores passou a ganhar mais relevância no número de transação”, analisou o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.

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Estrangeiros adquirem empresas brasileiras

Do total de operações concretizadas no primeiro trimestre de 2021, 116 foram do tipo CB1, ou seja, 31% representam transações de estrangeiros comprando empresas brasileiras.

Outras 13 operações foram do tipo CB2, quando brasileiros adquirem de estrangeiros empresa estabelecida no exterior; uma foi do tipo CB3, na qual brasileiros adquiriram, de estrangeiros, empresa estabelecida no Brasil; e uma foi CB4, em que o estrangeiro adquire, de estrangeiros, empresa estabelecida no País.

“Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil têm sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no País que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início. Dessa forma, alguns planos de internacionalização foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. No entanto, com a expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios”, explicou Motta.

(Com Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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