Fundos de Previdência: veja como garantir renda complementar investindo em ações
Para quem pretende planejar uma boa aposentadoria, existem vários produtos financeiros que investidos por longo prazo podem garantir renda e servir de complemento à previdência pública do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Neste contexto, destacam-se os fundos de previdência em ações.
Esse tipo de fundo é uma modalidade que combina características de fundos de previdência privada com o movimento de investir em ações. A estratégia é aplicar uma parcela significativa dos recursos em papéis de empresas listadas na bolsa de valores.
“A ideia por trás desses fundos é buscar retornos mais atrativos no longo prazo, aproveitando o potencial de valorização das ações”, explica Thiago Villaschi, gerente de relações com investidores da Suno.
Dessa forma, o gestor busca opções de investimentos que apresentam descontos no preço a mercado, ou potencial sólido de valorização.
Além disso, é possível fazer uma maior diversificação do portfólio ao alocar recursos em papéis de diferentes setores e empresas, mitigando os riscos em comparação com a concentração em ativos de um único tipo.
O que é um fundo de previdência?
Os fundos de previdência buscam principalmente a complementação da aposentadoria dos investidores, mas pode ajudar a planejar financeiramente o futuro.
Este tipo de fundo de investimento opera com a finalidade de acumular recursos ao longo do tempo, através das contribuições regulares feitas pelos investidores. A frequência de contribuições pode variar de acordo com a política do fundo.
É fundamental compreender as taxas associadas aos fundos de previdência, que podem ser categorizadas em três tipos principais:
- Taxa de Administração: taxa destinada a cobrir os custos administrativos do fundo.
- Taxa de Carregamento: taxa que visa cobrir despesas operacionais e de vendas do fundo
- Taxa de Saída: ao realizar resgates antecipados, o investidor pode estar sujeito a uma taxa de saída.
- Taxa de Performance: taxa aplicada quando o fundo supera determinados benchmarks
Fundos de Previdência em ações
Os fundos de previdência em ações têm como característica principal o investimentos em papéis de empresas listadas nas bolsas de valores, visando gerar retornos superiores, apesar de serem mais arriscados.
Quando uma empresa se valoriza, o retorno aumenta, contudo, acontece a redução dos rendimentos quando o valor do investimento diminui por fatores do mercado financeiro e econômico.
O leque de produtos são variados, existem os fundos de ações indexados, que devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em rendas variáveis e com ações baseadas no acompanhamento de índices de referência no mercado, como o Ibovespa.
Já os fundos de ações ativos também exigem os 67% aplicados em rendas variáveis, mas são mais flexíveis e não seguem o objetivo de algum índice do mercado.
Quais vantagens em relação a aposentadoria do INSS?
Para Villaschi, uma das principais vantagens que fundos de previdência privada proporcionam é a liberdade do investidor controlar a gestão do seu patrimônio, ao contrário da aposentadoria do INSS, que segue padrões preestabelecidos.
“O crescimento do déficit dos governos globais em relação a aposentadoria, exige que nós tenhamos que começar a construir uma reserva própria”, alerta o analista.
Em 2022, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), foram registrados cerca de R$ 375,3 bilhões de déficit da previdência social.
Dessa forma, os fundos de previdência em ações oferecem maior acumulação de capital, devido a investimentos em ativos com maior rentabilidade.
No entanto, alerta Villaschi, esses modelos de fundos tem uma maior exposição a riscos de mercado, tendo o investidor buscar balancear a carteira e o horizonte de investimento, de acordo com seu perfil.
Previdência: como escolher o melhor fundo de ações?
Ao escolher um fundo de ações é necessário considerar os seguintes pontos:
- Objetivos de investimentos: avaliar se as metas de longo prazo do fundo estão de acordo com seus próprios objetivos financeiros.
- Perfil de risco: entender o seu perfil de risco e verificar se eles estão de acordo com o fundo.
- Desempenho passado: analisar o histórico de desempenho do fundo ao longo do tempo, mesmo que o desempenho passado não garanta resultados futuros.
- Taxas e custos: considerar as taxas de administração e outros custos associados ao fundo, que podem impactar no retorno.
- Gestão do fundo: avalie a reputação e a experiência da equipe da gestão do fundos de previdência.
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