Fundos Imobiliários se aproximam de um milhão de cotistas na B3

Os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) estão próximos de atingir um milhão de cotistas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O aumento dos cotistas dos Fundos Imobiliários vem acompanhando, principalmente, o movimento da redução da taxa básica de juros (Selic) do Brasil, provocando uma migração de recursos de aplicações financeiras de renda fixa para a renda variável.

De acordo com o boletim mensal divulgado pela B3, no mês de julho deste ano 957 mil investidores estão em posição de custódia com fundos imobiliários, expressando uma alta de 50% em sete meses.

Segundo muitos analistas, a Bolsa de Valores deverá atingir a marca de um milhão de cotistas de FIIs ainda no final do mês de agosto. Entretanto, por causa dessa taxa de juros tão baixa, ainda haveria muito espaço para crescer.

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Mesmo com a elevada taxa de volatilidade registrada no mercado entre o primeiro e o segundo trimestre desse ano, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o interesse por parte dos investidores em fundos imobiliários não diminuiu.

Isso mesmo se a quarentena decretada em muitos estados brasileiros obrigou estabelecimentos comerciais e shoppings a fechar as portas, afetando os potenciais rendimentos de FIIs.

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O patrimônio líquido (PL) dos fundos negociados na B3 chegou em junho a R$ 105 bilhões. Isso em um momento em que o valor de mercado desses ativos estava em volta de R$ 100 bilhões. Em termos de comparação, esses valores estavam, no final de 2019, em R$ 87 bilhões e R$ 101 bilhões, respectivamente.

Fundos imobiliários “vencedores e perdedores”

Entre os fundos imobiliários “vencedores” estão os de logística, onde a inadimplência cresceu pouco, além do aumento da demanda provocado pelo crescimento das vendas on-line da provável expansão do e-commerce.

Por outro lado, há fundos imobiliários “perdedores”, que sofreram mais na crise, como os de shoppings, onde a inadimplência cresceu sensivelmente, afetando os resultados.

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Rafaela La Regina

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