O número de investidores em fundos imobiliários (FIIs) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) aumentou 13% e chegou a marca de 715 mil no mês de janeiro. O boletim do mercado imobiliário foi divulgado, nesta sexta-feira (28), pela B3.
O boletim detalha que o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), em desempenho, apresento uma queda de -3,76% na comparação mensal. Quando analisado o desempenho acumulado dos 12 últimos meses observa-se uma alta 27,7%.
O relatório detalha o tipo de investidor nos FIIs. Para valor negociado, a grande maioria do investimentos é realizada por pessoas físicas, com 73,32% da porcentagem total. Investidores institucionais vêm atrás com 22,42%, seguidos por não residentes (2,81%) e instituições financeiras (1,11%). Outros representam 0,34%.
Na análise de estoque, a porcentagem de pessoas físicas é ainda maior (76,97%). Seguem os investidores institucionais (16,8%), não residentes (4,48%) e instituições financeiras (1,19%). Outros representam 0,56%.
O boletim detalha que o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), em desempenho, apresento uma queda de -3,76% na comparação mensal. Quando analisado o desempenho acumulado dos 12 últimos meses observa-se uma alta 27,7%.
Os FIIs chegaram ao recorde de um milhão de contas no primeiro semestre do ano de 2019. No mesmo período em 2018, o número de contas ativas no mercado de fundos imobiliários somava 400,2 mil.
Cinco FIIs mais negociados em 2020
- XP MALLS
- HSI MALL
- CSHG URB
- XP LOG
- KINEA
Cinco FIIs mais lucrativos no mês
- CX RBRAV
- OURO PRT
- LATERES
- V MASTER
- LOFT I
O que são fundos imobiliários
Os FIIs são um tipo de investimento de renda variável. Ao aplicar nesta categoria, os investidores fazem um aporte em imóveis já existentes ou em construção comprando uma cota e tendo assim direito a rendimentos oriundos desses ativos.
Ao investir nessa categoria, os cotistas fazem um aporte em imóveis já existentes, em construção ou em dívidas emitidas para financiar outros imóveis.
Entre os tipos de imóveis para investir estão:
- Lajes corporativas;
- shoppings;
- galpões logísticos;
- hospitais;
- sedes empresariais;
- imóveis de varejo;
- imóveis residenciais;
- títulos de dívida imobiliária, como LCI e CRI.
Por meio dos fundos imobiliários, os cotistas podem investir em imóveis sem precisar lidar com burocracia imobiliária e impostos como o IPTU, por exemplo.