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Fundos imobiliários: KNCR11 é o mais negociado de junho; veja a lista completa

FII ARCT11 anuncia pagamento de R$ 0,78 por cota; veja os detalhes

Fundos Imobiliários. Foto: Pixabay

Entre todos os Fundos Imobiliários (FIIs), o Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) foi o mais negociado em junho, de acordo com dados da B3 (B3SA3) divulgados no último boletim mensal. No mês anterior, o fundo mais negociado foi BB Progressivo II (BBPO11).

Fundos como Maxi Renda (MXRF11) e CSHG Logística (HGLG11) também figuraram na lista.

No Boletim Mensal de junho, o KNCR11 aparece em primeiro lugar na lista dos 10 fundos imobiliários mais negociados no mês, com Volume Médio de Negociações Diárias (ADTV, na sigla em inglês) de R$ 325,623 mil, com participação total de 3,7%.

Nos últimos 12 meses, quem está na primeira posição é o Kinea Índices de Preços Fundo (KNIP11), com ADTV de R$ 11 milhões ao ano e 4,5% de participação.

Em termos de volume diário, junho teve uma movimentação média de R$ 217 mil, uma queda de 3,1% contra o mês anterior. No ano, o o ADTV está em R$ 237 milhões. O recorde desse indicador também foi registrado em 2021, e é de R$ 269 milhões.

Confira os 10 fundos imobiliários mais negociados de junho de 2022:

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FIIs: vacância pode pressionar ainda mais o setor de FIIs, diz Mirae Asset

Em novo relatório, a Mirae Asset vê a vacância pressionar mais o setor de Fundos Imobiliários (FIIs) no curto prazo, devido à continuidade da forte tendência do trabalho remoto e ao impacto da crise atual nos consumidores, agravada pela recente alta do IGP-M.

Segundo a Mirae Asset, a perspectiva é de que o modelo de trabalho de alguns setores passe a ser misto, ou seja, tanto presencial quanto à distância, reduzindo desta forma as expectativas negativas para alguns FIIs com a retomada da ocupação de escritórios.

No documento, os analistas reforçam seu otimismo em relação aos segmentos de galpões de logísticafundos de fundos e recebíveis. Para o segundo semestre, a gestora avalia que as vendas dos shoppings podem ter uma boa recuperação, dando continuidade à retomada do segmento, que ocorre desde 2021.

Para a gestora “os investidores do segmento têm uma chance interessante para capturar a inflação com receitas de aluguéis”, em um cenário macroeconômico complexo para a maioria dos players do mercado. Os analistas afirmam que, apesar da alta taxa de juros, uma parcela de Fundos Imobiliários poderá também ver uma superioridade do seu dividend yield, que, em alguns casos, pode até aumentar seus ganhos.

“Acreditamos que para este momento seja mais oportuno os investidores ficarem atentos ao retorno de yields dos FII x Renda Fixa. Apesar da aparente piora de cenário para FII, ainda entendemos que o produto é uma opção interessante para diversificação de portfólios – mas, como citamos, o investidor deve estar atento ao aumento da taxa da renda fixa/IR e dividendo de FII/sem IR para não sair prejudicado por uma escolha errada”, diz o relatório.

A Mirae Asset não fez alterações na sua carteira de Fundos Imobiliários para o mês de julho.

 

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