Fundos imobiliários: veja os FIIs indicados para investir em julho de 2024

O BB Investimentos também divulgou suas duas novas carteiras de FIIs, uma focada na geração de renda e outra na geração de valor (valorização das cotas).

Durante o mês de junho, a Carteira Renda variou -1,89%, enquanto a Carteira Ganho teve uma baixa de 3,04%. As alterações para julho foram feitas apenas na Carteira Ganho, enquanto a “Renda” não passou por mudanças.

Segundo os analistas da casa, o FII RBRL11 apresentava um desconto de despesas financeiras até junho. Porém, com a “falta de perspectiva de incremento no resultado do fundo”, o BB decidiu trocar esse fundo pelo GARE11.

Além disso, o RBRF11 foi retirado para dar lugar ao FII VRTA11. Outro fundo imobiliário que foi excluído é o VISC11. “Apesar de seguirmos gostando do fundo, entendemos que o elevado patamar de alavancagem e a perspectiva de redução no patamar de dividendos ao longo do segundo semestre tirou um pouco da atratividade do fundo no curto prazo”, diz o BB. No lugar do VISC11 entrou o BRCO11, que retornou a negociar com desconto.

Veja como ficaram as carteiras de fundos imobiliários do BB:

Carteira FII Renda

Carteira FII Ganho

A nova carteira recomendada da XP também foi divulgada, contando com 14 ativos considerados de “caráter mais defensivo”. Ela é destinada a “investidores com perfil aderente à renda variável”.

A carteira de fundos imobiliários da XP apresentou uma performance negativa de 1,03% em junho, praticamente alinhado com o IFIX, que caiu 1,04%. O dividend yield médio da carteira durante o mês foi de 0,90%, correspondente a 10,8% ao ano.

Em relação ao mês de junho, a XP diminuiu sua posição no segmento de shoppings em 4,0%, ao mesmo tempo em que elevou sua posição em FIIs de recebíveis na mesma magnitude.

“Rebalanceamos os pesos e alocação dos fundos da carteira, pensando em melhor manutenção do carrego”, destacam os analistas em relatório. Além disso, a instituição retirou o VISC11 (-4,0%) das recomendações e ainda incluiu o CVBI11 (+4,0) em seu lugar.

Confira a seguir a composição da carteira de fundos imobiliários recomendados da XP para julho:

A Genial Investimentos divulgou duas novas carteiras de FIIs para julho, uma focada na geração de renda com dividendos e outra voltada para a geração de valor por meio da valorização das cotas.

Na carteira focada no recebimento de dividendos, uma das alterações foi a entrada do fundo imobiliário AFHI11, com uma participação de 7,5%. Para que esse FII fosse incluído, foi reduzida a exposição em outros 3 FIIs: KNSC11 (-2,5%), RBRR11 (-2,5%) e TRXF11 (-2,5%).

Já na Carteira Valor, a principal mudança foi a inclusão do fundo imobiliário BRCO11 (10,0%), ao mesmo em que se reduziu a participação nos FIIs RBRF11 (-5,0%), HGRE11 (-2,5%) e MALL11 (-2,5%).

Confira a seguir as duas carteiras recomendadas de FIIs da Genial Investimentos:

Carteira Renda

Carteira Valor

Outro banco que divulgou sua carteira de fundos imobiliários de julho foi o Santander, com uma lista formada por 14 FIIs. Dessa vez, os dois ativos com maior participação no portfólio são HGCR11 e MCCI11.

Para julho, os analistas do Santander optaram por elevar sua posição nos FIIs de papel, principalmente no FII KNCR11.

“O Kinea Rendimentos Imobiliários será positivamente beneficiado com os juros em dois dígitos e por mais tempo. Gostamos do FII por contar com um portfólio diversificado em ~68 CRIs com boas estruturas de garantias, contando com alienação fiduciária e/ou cessão de recebíveis, sendo os ativos ~100% indexados ao CDI”, destaca o relatório do Santander.

Por outro lado, visando utilizar esse “espaço” para aumentar a exposição no KNCR11, foi necessário diminuir a posição em FIIs de tijolo e em fundos imobiliários em que já se alcançou ganho de capital, como é o caso do XPML11.

Confira como ficou a carteira de FIIs recomendados para julho:

O BTG Pactual divulgou sua nova carteira recomendada de FIIs para o mês de julho, que agora conta com 17 recomendações.

Em relação ao mês de junho, o BTG realizou algumas mudanças pontuais na carteira de FIIs, como a diminuição de posição em KNIP11 (1,0%) e aumento de posição nos fundos RBRY11 (1,0%), RBRR11 (1,0%), PVBI11 (2,0%), TRXF11 (1,0%) e BRCO11 (1,0%).

Além disso, os fundos imobiliários JSRE11 (3,0%) e KNSC11 (2,0%) deixaram a lista de recomendações. Segundo os analistas da casa, essas movimentações vêm de encontro com um “rebalanceamento estratégico” nas posições de FIIs de recebíveis, além de uma diminuição na posição em lajes corporativas.

Assim, busca-se elevar a exposição em FIIs de recebíveis indexados ao CDI e também aos ativos de tijolo que contam com “exposição a contratos atípicos, como galpões logísticos e renda urbana, dado que esses segmentos tendem a apresentar maior estabilidade em seus dividendos e menor volatilidade”, destaca o relatório.

Veja como ficou a carteira para julho: