KNRI11, HGRU11 e BTLG11: veja os FIIs de tijolo recomendados pelo Santander (SANB11)

Após um período de maior atratividade de Fundos Imobiliários (FIIs) de papel, por causa da alta do IPCA, a equipe de research do Santander (SANB11) agora vê um ‘período áureo’ para os fundos de tijolo. Em revisão de cenário, analistas recomendam compra para papéis como o Kinea Renda Imobiliária, ou KRNI11, e o CSHG Renda Urbana, ou HGRU11.

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O KNRI11 contou com aumentos sucessivos de dividendos nos últimos meses após aumentar o otimismo com lajes corporativas. Atualmente o dividend yield (DY) anualizado do FII é de 0,6%, com pagamento de R$ 0,910 nas suas últimas distribuições.

A revisão do Santander, contudo, destaca que além das lajes corporativas é vista uma melhora de performance por parte de fundos imobiliários vinculados aos shoppings.

Nesse aspecto, o banco destaca que a cota negociada no mercado que não refletia a qualidade de parte relevante dos ativos dos fundos de shoppings.

A maioria dos FIIs desse segmento mostrou relatórios gerenciais com bons números, com resultados iguais ou acima do período pré-pandemia, com vacância e inadimplência em patamares controlados.

Além do KNRI11 e o HGRU11, o Santander também recomenda compra d0 TG Ativo Real (TGAR11) e do Santander Renda de Aluguéis (SARE11).

Com melhora de FIIs de tijolo de um modo geral, o banco sugeriu ainda compra de outros ativos vinculados à logística e ao segmento corporativo, projetando uma melhora do setor de varejo e do segmento corporativo – especialmente para fundos com ativos de qualidade e bem localizados.

Veja mais FIIs recomendados pelo Santander

KNRI11 fará uma nova emissão? Gestor responde

O Kinea Renda Imobiliária ganhou espaço no mercado e no noticiário nas últimas semanas após anunciar incremento de dividendos. Analistas citaram ainda a possibilidade de uma nova emissão de cotas por parte do Fundo Imobiliário (FII).

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Segundo o gestor do KNRI11, Alessandro Estevam, uma nova emissão não está prevista, mas fica condicionada a uma movimentação nos indicadores do FII. A declaração foi feita em entrevista exclusiva ao Suno Notícias, no quadro “Almoço Com Gestor”, que vai ao ar todas as terças às 12h.

“Obviamente, a partir do momento que tivermos um valor de cota mais próximo do valor patrimonial, vai acender aqui uma ‘luz amarela’, digamos assim, para pensar em captação. Olhando os juros hoje, batendo nos 14%, fica um pouco mais difícil a gente conseguir fazer novas captações de recursos”, disse.

Estevam lembrou que a indústria de fundos imobiliários deve estar mais condicionada a novas emissões assim que o mercado olhar a taxa básica de juros em seu ‘topo’. Ele acrescentou que, mesmo que o ciclo altista de Selic esteja no fim, a ‘janela de oportunidades’ ainda não se abriu.

“A partir do momento que o mercado entender que chegamos ao pico da taxa de juros e começarmos a ver uma janela de oportunidade com a queda dos juros, ou mesmo com a chegada no topo da Selic, automaticamente se abre uma janela para uma nova captação”, analisa o gestor.

Além disso, o especialista apontou que, em termos de estratégia, uma nova captação viria em um momento em que a companhia estivesse visando novas aquisições.

“Com a estrutura financeira do fundo hoje, se eu quiser fazer novas aquisições de ativos, eu precisaria trazer ‘dinheiro novo’. Já fizemos 7 emissões de cotas, sendo que a última foi concluída em janeiro de 2021”, diz ele.

Desde 2010, quando o KNRI11 começou a operar, foram 7 emissões de cotas. Hoje o fundo movimenta R$ 3,9 bilhões e está no topo da indústria.

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Eduardo Vargas

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