Fundos imobiliários: veja os FIIs indicados para investir em setembro de 2024

O Itaú BBA Investimentos divulgou sua nova carteira recomendada de FIIs, que conta com um total de 12 ativos.

Para o mês de setembro, o Itaú BBA decidiu alterar os pesos dos FIIs que estão na carteira, elevando a posição no PVBI11 e reduzindo em RBRP11.

A Carteira Renda com Imóveis tem dividend yield corrente de 9,8%, o que representa um prêmio de 3,65 pontos porcentuais em relação ao Tesouro IPCA+ 2035.

“Mantemos nossa perspectiva otimista para o mercado imobiliário no médio e longo prazo. Mesmo considerando o atual patamar da taxa de juros, avaliamos que os fundos imobiliários continuarão com uma boa relação de risco-retorno em comparação a outras classes de ativos”, destacam os analistas do Itaú BBA.

Veja como ficou a carteira recomendada de fundos imobiliários para setembro:

O Banco do Brasil anunciou 2 novas carteiras recomendadas de fundos imobiliários para setembro, uma focada na geração de renda e outra na geração de valor. Para este mês, foram 3 mudanças específicas realizadas.

Uma dessas alterações foi a troca do FII RECR11 pelo VRTA11. Segundo os analistas do BB, os dois fundos contam com uma alta diversificação em seus ativos, assim como um bom carrego. Com essa movimentação, o Banco do Brasil busca aproveitar os descontos desses fundos, sendo que a maior expectativa de possível ganho de capital está no RECR11.

Diante da expansão da curva de juros na ponta curta, o entendimento dos analistas é de que haja um espaço menor para os Fundos de Fundos (FoFs) conseguirem girar a carteira no curto prazo. Por isso, o BB diminuiu a posição nesse segmento, retirando KISU11 (Renda) e HGFF11 (Ganho).

Ocupando esse espaço vago na Carteira Renda, os analistas optaram pelo TRXF11. Já na Carteira Ganho, inseriu-se o fundo imobiliário RBRR11.

Veja a seguir quais são os fundos imobiliários recomendados pelo Banco do Brasil, considerando suas duas carteiras.

Carteira FII Renda

Carteira FII Ganho

A XP Investimentos trouxe sua nova carteira recomendada de FIIs, com algumas alterações pontuais em relação a agosto. Dessa vez, os especialistas elevaram a quantidade de fundos presentes na carteira para 15, sendo esses ativos considerados de “caráter mais defensivo”.

Na busca por manter o carrego e posicionamento dos FIIs de tijolo, a XP reduziu sua participação no LVBI11 (-2,0%), ao mesmo tempo em que elevou a exposição nos FIIs BTLG11 (+1,0%) e CPTS11 (+1,0%).

Em agosto, a carteira recomendada de fundos imobiliários da XP teve um desempenho de 0,53%, assim como um dividend yield (DY) médio de 0,86% no mês, equivalente a 10,3% anualizado.

Em relação aos segmentos das alocações, a distribuição da carteira fica com a seguinte conformação: recebíveis (46,0%), ativos logísticos (19,0%), shoppings (14,0%), lajes corporativas (12,0%), híbridos (5,0%) e fundos de fundos (4,0%).

Confira abaixo a carteira de FIIs indicados da XP para setembro:

A Guide Investimentos também divulgou sua nova carteira de FIIs recomendados para setembro, com os melhores fundos imobiliários para investir, de acordo com a visão dos analistas da instituição.

Para setembro, os analistas optaram pela retirada do NEWL11 das recomendações. Por outro lado, com peso de 8,3% cada, os FIIs incluídos entre as indicações foram: RZAT11, RZTR11 e GARE11.

No total, a carteira recomendada de FIIs conta com 12 fundos, que estão diversificados entre os principais segmentos do mercado, buscando equilibrar as estratégias de renda e ganho de capital, de maneira que um não exclui o outro. O portfólio de indicações tem um Dividend Yield (DY) estimado de 10,2% ao ano, enquanto o P/VP é de 0,97x.

Veja a seguir quais são os FIIs recomendados para o mês de setembro pela Guide, assim como detalhes de cada um deles.

O BTG Pactual divulgou sua nova carteira recomendada de FIIs, que conta com um total de 17 fundos imobiliários indicados para setembro. Em relação ao mês anterior, a carteira atual teve redução nas posições em KNIP11 (0,50%) e RBRP11 (0,50%.

Além disso, a nova carteira de FIIs do BTG também elevou sua exposição em RBRY11 (0,50%) e RBRR11 (0,50%).

Dentre as mudanças na composição setorial da carteira, houve uma ligeira diminuição da participação em FIIs de tijolo, visando elevar a exposição nos fundos de recebíveis.

O aumento da exposição ao RBRY11, por exemplo, está em conformidade com a visão dos analistas do BTG, que acreditam que há uma relação entre risco e retorno “bastante atrativa” nesse fundo, em razão de seu desconto patrimonial de 2%. O FII negocia com uma TIR de CDI + 3% ao ano.

Já o aumento da exposição ao RBRR11 tem como objetivo capturar o desconto de 3% que esse FII negocia atualmente, com a visão de que a relação entre risco e retorno do fundo é “muito favorável”, enquanto a TIR projetada é de cerca de IPCA + 8% ao ano.

Veja a seguir como ficou a carteira de fundos imobiliários do BTG para setembro: