Fundos imobiliários: sócio-fundador da Hedge revela na B3 (B3SA3) segredos e vantagens dos FIIs

Nesta terça-feira (5)  começou a semana do investidor da B3 (B3SA3) em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No evento transmitido online, André Freitas, sócio-fundador da Hedge Investimentos, falou sobre as vantagens e alguns segredos para se investir em fundos imobiliários (FIIs).

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Os fundos imobiliários foram introduzidos no Brasil em 1993, e desde então se tornaram mais uma opção para os investidores que gostam de investir em imóveis, mas não tem tanto capital disponível.

Freitas comentou sobre as diversas vantagens dos FIIs, como grande diversificação, gestores profissionais, inquilinos de qualidade, distribuição de rendimentos todos os meses e relatórios completos com uma cobertura detalhada do que acontece no dia a dia dos fundos. Segundo ele, com fundos imobiliários é possível investir de uma maneira mais transparente e dinâmica no mercado imobiliário.

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Além disso, o acesso diferenciado é mais uma vantagem, porque permite que um investidor comum aporte em shoppings, lajes AAA e galpões logísticos nas melhores localizações, com bons inquilinos. O sócio da Hedge explica que por meio dos FIIs é possível democratizar o acesso do pequeno investidor a imóveis superiores.

Para Freitas, fundos imobiliários “deviam fazer parte do portfólio de todo investidor.”

Contudo, as qualidades dos FIIs, não anulam as vantagens de investir em imóveis físicos. Freitas comenta que apesar das possíveis dores de cabeça que um imóvel pode dar aos donos, se imóveis não fossem um bom investimento, FIIs também não seriam.

Na conversa com Arthur Vieira de Moraes, professor de finanças, André  ainda lembra que no início, assim que os FIIs foram introduzidos no mercado, muitas coisas eram diferentes, inclusive a quantidade de informações sobre os ativos. Mas hoje, o número de investidores já chega próximo à um milhão e meio com uma cobertura ampla e uma diversidade de produtos.

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Ele recorda que, na época do surgimento dos FIIs, havia muitos fundos monoativos, ou seja, com apenas um imóvel no portfólio. Hoje, porém, o cenário é diferente e é fácil encontrar fundos diversificados com vários ativos e vários inquilinos.

O impacto da pandemia nos fundos imobiliários e a importância da diversificação

Quando questionado sobre o impacto da pandemia nos fundos imobiliários, André aproveitou para destacar a importância da diversificação, e validar a hipótese de ter um gestor tomando conta dos seus ativos, pois gestores tem equipes pra tratar disso.

Se por um lado shoppings foram prejudicados na pandemia, com o fechamento dos estabelecimentos comerciais, por outro, fundos imobiliários de galpões logísticos decolaram, já que  são muito usados pelo e-commerce, que por sua vez, também acelerou frente as medidas de distanciamento social.

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Laura Moutinho

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