“Fundos Imobiliários entregaram o dobro da bolsa com menos volatilidade”, afirma gestor
Em palestra no 44º Congresso Brasileiro de Previdência Privada, gestores da Navi Capital reafirmaram o otimismo da casa com ativos do segmento imobiliário, especialmente os fundos imobiliários (FIIs).
Conforme explicado durante a apresentação, o IFIX – principal índice de fundos imobiliários – multiplicou por três desde sua criação, há pouco mais de 10 anos. Na mesma janela, o Ibovespa multiplicou por 1,7x.
Além disso, os especialistas da casa ressaltaram que o retorno ajustado ao risco também mostra uma atratividade maior.
“No Brasil, o IFIX entregou o dobro do Ibovespa, com uma volatilidade que é uma fração da bolsa, mostrando um risco ajustado a retorno muito atrativo. Quando olhamos para os EUA, o mesmo fenômeno ocorre no comparativo entre REITs e o S&P, por exemplo – e olha que é difícil bater o índice lá”, comenta Gustavo Ribas, CEO e Gestor de Real Estate da Navi Capital.
O especialista ainda chama atenção para o fato de que a geração de alfa e a gestão ativa de gestoras independentes mostram retornos ainda mais atrativos do que o índice de fundos imobiliários.
“Não tivemos um trimestre de alfa negativo nos últimos 3 anos e meio. No mercado secundário, quase 80% das transações são de pessoas físicas. A nossa geração de alfa se dá justamente pelas oportunidades no mercado secundário”, afirma Ribas.
“Esse tipo de gestão vem entregando um retorno alfa em todos os subsegmentos do IFIX, seja no bull market de 2020, seja no inverno rigoroso dos últimos 2 anos”, acrescenta.
Fundos Imobiliários mostram maior previsibilidade
Luis Stacchini, Gestor de Real Estate da Navi Capital, também destacou que o teor dos ativos imobiliários mostra segurança maior para o investidor.
“No setor imobiliário há uma facilidade muito grande em reinvestir os recursos. Acreditamos que previsibilidade de dividendos e de geração de caixa, e isso traz um retorno muito interessante”, comenta.
O especialista ainda acrescentou que o mercado de fundos imobiliários tem crescido vertiginosamente com menos recursos focados no setor repassados de bancos a pessoas jurídicas. “Quem cobre esse ‘gap’ obviamente são o mercado de capitais e as gestoras independentes”.