Fundos imobiliários ultrapassam a marca de 500 mil investidores no Brasil

O número de investidores em fundos imobiliários (FIIs) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) chegou a 517.994 pessoas físicas em outubro. O boletim do mercado imobiliário foi divulgado, nesta segunda-feira (25), pela B3.

Quando comparado ao mês de setembro, o número de investidores em fundos imobiliários aumentou 10,19% em outubro. No acumulado do ano, a alta é de mais de 50%.

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O aumento fez com que os cotistas de FIIs passassem a representar um terço das pessoas físicas registradas na bolsa de valores do País. Além disso, o IFIX, índice que representa o desempenho das cotações dos fundos, valorizou 18,7% entre janeiro e outubro.

De acordo com o especialista em FIIs da Suno Research, Marcos Baroni, a queda das taxas de juros e a inflação sobre controle são os principais fatores que contribuíram para o aumento do número de investidores.

Neste ano, 48 novos fundos ingressaram na bolsa, fazendo com que o número de FIIs listados seja de 200. Em 2016, somente 127 fundos estavam listados na B3. O patrimônio líquido, em outubro, somou R$ 74,4 bilhões.

O fundo mais negociado neste ano foi o Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), com participação de 13,43% no total negociado. No geral, o CSHG Logística (HGLG11) é o fundo com maior número de investidores pessoas físicas, com 114,4 mil cotistas.

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“Temos observado que as corretoras estão aumentando cada vez mais os esforços para atrair pessoas físicas para o mercado de Bolsa, por meio de cursos e conteúdos educacionais para esse público. Além disso, o benefício tributário torna os fundos imobiliários muito atrativos para os investidores pessoas físicas, além da distribuição periódica de rendimentos”, disse o vice-presidente de produtos e clientes da B3, Juca Andrade.

O que são fundos imobiliários

Os fundos imobiliários são um tipo de investimento de renda variável. Ao aplicar nesta categoria, os investidores fazem um aporte em imóveis já existentes ou em construção comprando uma cota e tendo assim direito a rendimentos oriundos desses ativos. Além disso, é possível investir em dívidas emitidas para financiar a construção ou a aquisição de outros imóveis.

Giovanna Oliveira

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