Fundos de renda fixa tiveram captação líquida de R$ 12,8 bi em outubro

Os fundos de renda fixa tiveram captação líquida de R$ 12,8 bilhões em outubro, segundo levantamento realizado pela Economatica. Os gestores independentes foram responsáveis por R$ 2,47 bilhões, o que representa 19,3% da classe de fundos de renda fixa.

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O AUM (ativos sob gestão) total dos fundos de renda fixa em outubro foi de R$ 2,43 trilhões, sendo que os gestores independentes responderam por R$ 381,6 bilhões, o equivalente a 15,6% do total.

No acumulado do ano, com R$ 269,3 bilhões, os grandes bancos e fundações detêm 82,4% da captação total dos fundos de renda fixa. Em 12 meses, a captação líquida dos grandes bancos e fundações é de R$ 288,4 bilhões, ou 81,3% do total.

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A pesquisa foi realizada com 167 gestoras independentes com fundos de renda fixa.

De acordo com a Economatica, o BNP Paribas Asset Management Brasil Ltda teve o maior AUM em outubro de 2021 (com R$ 39,2 bilhões), em comparação com setembro esse valor representa recuo de 0,1%.

Em seguida está Conf Interestadual de Cooperativas, ligada ao Sicredi (com R$ 34,7 bilhões), e o BTG Pactual Asset Management S/A Dtvm (com R$ 32,2 bilhões).

Veja as 12 gestoras que têm AUM superior a R$ 10 bilhões:

Foto: Economatica
Foto: Economatica

Veja também:

 

CRA, título de renda fixa, poderá ser emitido em dólar

Investidores profissionais e qualificados residentes no Brasil poderão emitir Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) corrigidos pelo dólar ou por outras moedas estrangeiras. A medida foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e passa a valer agora novembro.

O CRA é um título de renda fixa que financia projetos do agronegócio. Uma empresa do segmento emite uma promessa de pagamento, que é convertida em títulos e lançada no mercado financeiro. Em troca de pegar dinheiro emprestado dos investidores, o emissor devolve o dinheiro no fim do prazo, acrescido de algum rendimento. No caso das CRA cambiais, com a correção do câmbio.

Em nota, o Ministério da Economia informou que apenas investidores residentes no Brasil classificados como profissionais ou qualificados poderão emitir o título em renda fixa cambial. Os investidores profissionais poderão lançar certificados do tipo sênior, subordinado mezanino e subordinado júnior. Os investidores qualificados terão acesso apenas aos instrumentos do tipo sênior e subordinado mezanino.

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Poliana Santos

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