Os fundos de investimento tiveram uma captação líquida de R$ 84,7 bilhões em 2018. O valor é 68% mais baixo do que no ano anterior, quando houve recorde histórico.
A informação foi divulgada nesta terça (8) pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).
O saldo positivo se deve principalmente a três classes de fundos de investimento: Multimercados, Ações e Previdência. Eles registraram juntos uma captação líquida de R$ 94,9 bilhões. Desse total, quase metade se concentrou em Multimercados: R$ 42,9 bilhões. É o segundo ano seguido que essa classe bate recorde em captação.
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Os fundos da classe respectiva registraram uma saída líquida de R$ 12,3 bilhões, em razão dos baixos rendimentos da renda fixa.
“O resultado reforça o movimento dos investidores de maior disposição ao risco, em busca de retornos melhores diante da perspectiva de manutenção da taxa Selic no menor patamar da história”, diz um comunicado da Anbima.
Fundos de investimento
Um fundo é uma espécie de “condomínio”, que reúne o dinheiro de vários investidores que decidiram aplicar nele. Quando o aplicador investe em fundos, na prática ele está comprando cotas. Elas são a menor fração do patrimônio deste tipo de investimento.
É uma aplicação muito comum para investidores que não possuem conhecimento ou tempo para investir seu dinheiro. Dessa forma, o fundo é uma saída. Por meio deles, os gestores fazem o trabalho de garimpar os melhores investimentos para o dinheiro desses cotistas.
Existem vários tipos dessa classe de ativos no Brasil:
- Fundos de Ações
- Fundos de Multimercados
- Fundos de Renda Fixa
- Fundos Cambiais
- Fundos Imobiliários
- FIDC
- FIEE
- FIP
- ETF
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