Fundo Verde reabre captação com aplicação mínima de R$ 50 mil
O Fundo Verde Asset reabriu nesta segunda-feira (8) a captação para investidores.
O Fundo Verde, gerido por Luis Stuhlberger, tinha realizado as últimas duas reaberturas em 2018 e em 2007.
A reabertura ocorre através do veículo Verde AM X60 (fundo espelho).
O prazo máximo de fechamento da captação será na próxima quarta-feira (10), às 14h30, ou até que o objetivo de R$ 4 bilhões seja alcançado.
Nesta segunda só conseguiram investir os novos cotistas que aplicaram R$ um milhão ou os antigos cotistas que aplicaram R$ 10 mil.
A partir da próxima terça-feira (9) quem quiser investir no fundo poderá aplicar a partir de R$ 50 mil.
A liquidação ocorrerá no dia 22 de fevereiro.
Conheça o Fundo Verde
O Verde é um Fundo Multimercado Macro que opera seja no Brasil que no exterior com:
- ações
- juros
- moedas
Desde 1997, ano de sua criação, o fundo acumulou uma valorização de 18.672%. Um retorno espetacular, que representa 848,2% do CDI, que no período ficou em 2.225,90%, e 17.280% do Ibovespa, que registrou uma alta de 1.599,71% no período.
Esse retorno colocou Stuhlberger entrou o Olimpo dos gestores e o Fundo Verde entre os mais disputados do mercado financeiro brasileiro.
Ibovespa chegou a nível impensável, diz Stuhlberger
Em janeiro, Stuhlberger afirmou que atual desempenho do Ibovespa, que superou as perdas da pandemia e caminha para bater os 120 mil pontos, era algo, em sua opinião, “impensável”.
Durante uma live organizada pelo jornal “Valor Econômico”, o gestor se disse surpreso com a performance de mais das, então, perdedoras estruturais, como grande bancos e petróleo no principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
“Você pensa assim: onde eu estava com a cabeça há um mês atrás vendo Itáu (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Petrobras (PETR4) subindo 50%,” disse Stuhlberger.
Para o fundador do Fundo Verde, a rápida recuperação do principal índice de bolsa de valores brasileira se explica, em parte, pela recuperação mais rápida do PIB e também pelo cenário de juros baixos em todo o mundo, que leva o capital às bolsas.