Conforme as informações do último relatório de gestão do Fundo Verde, o multimercado comandado por Luis Stuhlberger reduziu sua posição em ações, aproveitando o rally do acumulado de novembro – em que o Ibovespa subiu 12,5%, sendo o melhor retorno mensal para o índice nos últimos três anos.
Conforme a carta do Fundo Verde, a redução de posição em ações ocorreu tanto nos ativos brasileiros quanto nos ativos internacionais.
Juntamente com isso, o fundo também calibrou posições em juros e moedas.
“No mercado global, diminuímos novamente as posições tomadas no Japão, zeramos posições aplicadas na parte longa da curva nos EUA, mas continuamos aplicados no juro real americano. Mantivemos também uma pequena alocação em petróleo, e a exposição em crédito high yield local e global. Em moedas seguimos com posição comprada na Rúpia indiana contra o Renminbi chinês e aumentamos posição no Peso mexicano, além de voltar a ficar comprados no Real contra o Dólar“, diz a carta do fundo de Luis Stuhlberger.
A Verde Asset ressalta que o período foi marcado por uma “significativa apreciação de todos os ativos de risco”.
“A correção das taxas de juros, após uma sequência de quatro meses de fortes altas, desanuviou o ambiente de investimentos, que combinado a posições bastante leves de boa parte dos investidores, impulsionou os mercados de maneira importante, com S&P subindo +8.92% e Ibovespa +12.54% ao fim do mês”, explica a gestora de recursos.
“Nossa opinião de que havia um certo exagero no movimento de juros se mostrou correta, mas daqui para frente o cenário começa a se tornar mais complexo, especialmente com relação ao crescimento americano. Até que ponto a desaceleração que vimos recentemente vai evoluir para uma recessão é a pergunta de muitos trilhões para os próximos meses”, completa.
Performance do Fundo Verde
No mês de novembro, a performance do Fundo Verde foi de 2,91%, ante 0,92% do CDI, seu benchmark. Já no acumulado de 2023, o fundo tem uma rentabilidade de 10,85%, ao passo que o CDI mostra 12,04%.
Contudo, desde o início do Fundo Verde, em 1997, a performance acumula uma rentabilidade de quase 24.000%, ante cerca de 3.000% do CDI.
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