Fundo de startups da XP aporta R$ 17,5 milhões na Fiibo, que mira 1 milhão de vidas

A Fiibo, healthtech fundada em 2022, recebeu um aporte em rodada seed de investimento de R$ 17,5 milhões do fundo Headline, resultado da parceria da Headline Global com a XP Asset. A companhia, em suma, é uma plataforma que unifica todas as informações e transações de benefícios de saúde, bem-estar e segurança alimentar, trabalhando no Business to Business (B2B).

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O novo aporte na Fiibo também contou com a participação da VOX Capital, responsável pela gestão do fundo de corporate venture capital (CVC) Arava, do Einstein.

Romero Rodrigues, Head de Venture Capital na XP, destaca que é o segundo investimento da casa no setor de saúde, e que o mercado tem uma grande folga para crescer, dada a escassez de praticidade e digitalização da atualidade.

“Hoje você entra na Amazon (AMZO34), Mercado Livre (MELI34), iFood, é extremamente fácil comprar qualquer coisa. Na saúde, apesar de tudo, é super-complexo. Não dá para resolver com dois ou três cliques, apesar de ser um mercado gigantesco, e um dos maiores gastos de um ser humano, atrás talvez somente de moradia”, destaca, em coletiva.

Ítalo Martins, fundador e CEO da Fiibo, informou que o aporte deve servir para financiar o crescimento da companhia com tecnologia.

A rodada de investimento elevou o valuation da empresa para R$ 77,5 milhões, mas não contou com participação dos acionistas que entraram na Fiibo ainda em 2022.

Vendo um grande mercado à frente, a Fiibo tem a meta ambiciosa de atingir a marca de 1 milhão de vidas até meados de agosto de 2025. Para 2023, a meta é de 100 mil vidas na carteira.

“O setor de saúde não tem tracionado como outros em termos de tecnologia, ao menos não como deveria. Esse tipo de iniciativa, na saúde, tem um impacto gigantesco”, destaca o CEO da Startup.

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Segundo o executivo, há uma meta de R$ 2,5 milhões de faturamento mensal, além de um foco nítido em chegar ao break even.

“Em julho, ultrapassamos R$ 12 milhões de GMV, e temos metas bem grandes para o indicador, de próximo de R$ 400 milhões no médio e longo prazo. Mas o nosso foco aqui é a métrica operacional, de aumentar a carteira de vidas e chegar ao break even”, destaca.

Fiibo e Headline enxergam ‘negócio pioneiro’

As expectativas com o aporte são de que a companhia cumpra uma lacuna ainda não preenchida no mercado, dado que ainda não existem plataformas que conectam os stakeholders do modo como a startup atua.

“Vemos uma verdadeira revolução no setor de saúde e acreditamos que ainda há muito espaço para startups disruptivas – justamente os negócios que buscamos. A Fiibo tem um modelo de negócios inovador e escalável, além de pioneiro no setor de benefícios de saúde e bem-estar”, diz Romero, da XP.

“Dois dos três investimentos que fizemos no fundo são no setor de saúde, o que mostra que é um mercado que estamos muito confiantes. Estamos animados para acompanhar as inovações deste mercado”, acrescenta.

Martins lembra que “a Fiibo não concorre com nenhum dos players do mercado – ela inova como alternativa para que todos eles comercializem seus produtos e serviços”.

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Eduardo Vargas

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