Em meio à complexidade do cenário econômico, investir em fundos de previdência desponta como uma estratégia financeira vantajosa. O produto oferece não apenas segurança para o futuro, mas também benefícios tributários.
Uma das vantagens, em comparação com outros investimentos, é que os fundos de previdência têm tratamento tributário diferenciado, o que pode resultar em menor carga de impostos, principalmente no longo prazo.
Segundo Thiago Villaschi, gerente de relações com investidores da Suno, quanto às regras para abater o Imposto de Renda (IR) ao investir em fundos de previdência, é importante observar que existem dois planos o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
O PGBL é conhecido por permitir a dedução do IR, contudo, existe um limite para essa dedução, estabelecido em 12% da renda bruta tributável anual. Por exemplo, se uma pessoa tiver um salário de R$ 10 mil e aplica mensalmente R$ 1200 em PGBL, o IR incidirá em cima dos R$ 8800 restantes.
No caso do VGBL, não há dedução do imposto de renda no momento da aplicação. Entretanto, no resgate dos recursos, a cobrança de IR é feita sobre o ganho de capital e não sobre o total aplicado. Ao contrário do PGBL.
“A dedução do Imposto de Renda ocorre apenas no modelo completo de declaração. O investidor deve contribuir para a Previdência Social ou ser aposentado para aproveitar a dedução. No resgate, o IR incide sobre o montante total acumulado no PGBL, enquanto no VGBL incide apenas sobre os rendimentos”, explica Villaschi.
A vantagem tributária vale para todos e quaisquer ano?
Segundo Villaschi, as regras são aplicáveis todos os anos na legislação vigente, mas há um ponto crucial para quem almeja aproveitar os benefícios fiscais do PGBL. O investidor deve realizar as contribuições até o último dia útil do ano calendário para que possam ser deduzidas do imposto de renda no ano seguinte. Este prazo, até 31 de dezembro, ressalta a necessidade de um planejamento antecipado.
Mas vale destacar que mudar o plano de previdência privada, de um PGBL para um VGBL não é possível. Portanto, a única maneira de trocar de um plano para o outro é via resgate, o que irá incidir imposto de renda, o que muitas vezes pode não ser vantajoso.
Além da tributação, quais outros benefícios?
Para Villaschi, uma das principais vantagens que fundos de previdência privada proporcionam é a liberdade do investidor controlar a gestão do seu patrimônio, ao contrário da aposentadoria do INSS, que segue padrões preestabelecidos.
“O crescimento do déficit dos governos globais em relação a aposentadoria, exige que nós tenhamos que começar a construir uma reserva própria”, alerta o analista.
Em 2022, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), foram registrados cerca de R$ 375,3 bilhões de déficit da previdência social.
Dessa forma, os fundos de previdência em ações oferecem maior acumulação de capital, devido a investimentos em ativos com maior rentabilidade.
No entanto, alerta Villaschi, esses modelos de fundos tem uma maior exposição a riscos de mercado, tendo o investidor buscar balancear a carteira e o horizonte de investimento, de acordo com seu perfil.
Como posso me planejar para investir?
Se a impossibilidade de investir neste ano é uma realidade, a chave está no planejamento para o próximo. Criar um sólido planejamento financeiro, considerando objetivos, despesas e um orçamento realista, é o primeiro passo. Como dica, Villaschi destaca reservar uma parte do orçamento para investir de forma consistente ao longo do tempo, assegurando um futuro financeiro sólido.
Em um contexto econômico dinâmico, compreender as regras tributárias dos fundos de previdência é crucial. Ao alinhar seus investimentos com uma estratégia fiscal eficiente, é possível não apenas garantir a segurança financeira, mas também otimizar os benefícios proporcionados pelos regimes PGBL e VGBL. Planejamento é a chave para colher os frutos desses investimentos no presente e no futuro.
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