O fundo imobiliário XPLG11 comunicou o recebimento de um aviso do Dia Brasil, empresa que teve seu pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça recentemente. Agora, a companhia informou a rescisão antecipada de seu contrato de locação referente a um imóvel localizado na cidade de Americana (SP).
Com isso, o Dia Brasil deve incorrer na quitação de verbas rescisórias, caso da indenização equivalente ao preço do aluguel multiplicado pelo número de meses a incorrer até dezembro deste ano.
Além disso, o comunicado do FII XPLG11 lembra que o Dia era locatário de um ativo localizado em Ribeirão Preto – SP, mas que foi desocupado na etapa final do ano passado, o que fez com que a empresa tivesse que pagar uma multa por conta dessa rescisão realizada de forma antecipada.
Ficou estabelecido ainda que a quitação da multa seria feita em parcelas mensais e consecutivas, em que cada uma delas teriam valores iguais. O vencimento da última parcela vai acontecer em janeiro do próximo ano.
O inquilino atual do imóvel de Ribeirão Preto é o Atacadão. Nesse caso, os valores dos aluguéis passarão a ser recebidos pelo fundo imobiliário XPLG11 a partir de dezembro de 2024, por causa do fim do período de carência.
Saiba mais sobre a rescisão do Dia Brasil com o XPLG11
O fundo XPLG11 destacou que o Dia está inadimplente no pagamento do aluguel relativo à competência de fevereiro de 2024, cujo vencimento é neste mês de março, no ativo situado em Americana – SP.
A empresa de varejo também está inadimplente no que se refere à quitação da parcela de verbas rescisórias no imóvel de Ribeirão Preto. O vencimento da parcela seria em março de 2024. Desse modo, os valores em aberto totalizam aproximadamente R$ 0,04 por cota do XP Log.
O XPLG11 diz que foram contratados os assessores jurídicos que auxiliarão na defesa de seus direitos extrajudiciais e judiciais nesse caso. Os assessores farão uma análise dos desdobramentos do pedido de recuperação judicial ajuizado pelo Dia, além de atuar na execução das garantias do contrato, visando diminuir os impactos ao fundo e continuar com seu nível de proventos.
Conforme destacou o XPLG11, o ativo de Americana tem especificações técnicas de “elevado padrão e apresenta plenas condições para uma reinserção no mercado e absorção por terceiros para eventual área que se torne vacante, caso seja necessário”.