Em novo relatório gerencial de agosto, o fundo imobiliário VISC11 anunciou um lucro mensal de R$ 16,363 milhões. Dessa quantia, cerca de R$ 17,104 milhões vão ser pagos aos cotistas em dividendos.
Os rendimentos do VISC11 são de R$ 0,92 por cota, que corresponde ao maior valor já pago pelo fundo, se igualando a quantia paga em setembro de 2019 e também em outubro do mesmo ano.
O pagamento vai acontecer em 15 de setembro de 2023, aos cotistas que detinham cotas do FII após o fechamento do pregão do dia 31 de agosto.
O resultado por cota do FII foi de R$ 0,88 em agosto. Contribuindo para esse resultado, as remessas dos shoppings somaram R$ 19,773 milhões, ou R$ 1,06 por cota. Já o resultado acumulado não-distribuído foi de R$ 11,263 milhões, ou R$ 0,61 por cota.
Vale destacar que o FII fechou um novo memorando de entendimentos em junho, para uma potencial venda de participação em 3 shoppings. Com 2 das 3 vendas parciais concluídos, a projeção da gestão é de que os dividendos do VISC11 fiquem entre R$ 0,90 e R$ 1,00 por cota até dezembro deste ano.
O preço da cota do VISC11 no encerramento de agosto era de R$ 119,84, com uma alta mensal de 1,2%. Somando essa valorização com os rendimentos pagos, a rentabilidade total foi de 2% no mês, com 1,3 ponto percentual inferior à rentabilidade do IFIX nesse mesmo período.
Desde o início do FII VISC11, a rentabilidade total bruta é de 89,1%, enquanto do IFIX é de 44,3% no mesmo período de comparação.
Saiba mais sobre o VISC11
Ao final de agosto, o fundo imobiliário VISC11 tinha 262,14 mil investidores. O valor de mercado é de R$ 2,2 bilhões. Já o volume médio diário de negociação foi de R$ 1,5 milhão, a partir de um giro correspondente a 2% da quantidade total de cotas do FII.
Já o patrimônio líquido do FII alcançou a marca de R$ 2,1 bilhões, enquanto as participações em shoppings totalizaram R$ 2,8 bilhões.
Ao final do mês, as aplicações financeiras do VISC11 eram de R$ 137,2 milhões, das quais R$ 133,8 milhões são títulos públicos e fundos referenciados DI com liquidez imediata, e R$ 3,4 milhões são investimentos em cotas de fundos imobiliários.