O fundo imobiliário VGHF11 investiu um total de R$ 654,9 milhões em ativos-alvo em dezembro, conforme destacado em seu novo relatório gerencial. Desse valor, R$ 609,4 milhões foram em compras de ativos do MGFF11. As vendas realizadas no mês somaram R$ 52,8 milhões, resultando em uma aquisição líquida de R$ 602,1 milhões.
Segundo a gestão do VGHF11, a distribuição das carteiras “Renda” e “Valor” tiveram mudanças “significativas” em dezembro, com o investimento realizado em ativos do MGFF11, que incluía somente cotas de FIIs.
Por essa razão, as cotas de FIIs agora representam 49,7% da carteira do fundo VGHF11 até o término de dezembro. Em novembro, essa participação era de 15,1%.
Além disso, a carteira “Renda” representa 52,6% dos ativos-alvo do VGHF11, enquanto em novembro essa representação era de 82,4%. Já a carteira “Valor” corresponde a 47,4% dos ativos-alvo, acima dos 17,6% do mês anterior.
“O foco da gestão ao longo das próximas semanas é buscar reequilibrar a carteira entre os ativos de RENDA (entre 70% a 75% do PL) e VALOR (entre 25% a 30% do PL), além de substancialmente diminuir a exposição do Fundo em cotas de FII (para uma faixa entre 20% a 25% do PL)”, explica a gestão do VGHF11 em seu relatório.
Resultados e dividendos do VGHF11
O fundo imobiliário VGHF11 anunciou um resultado passível de distribuição de R$ 8,793 milhões em dezembro, obtido a partir de receitas que somaram quase R$ 10,033 milhões. Já as despesas totalizaram cerca de R$ 1,24 milhão.
Os dividendos do VGHF11 foram de R$ 9,418 milhões referentes a esse resultado, equivalente a R$ 0,10 por cota.
Esse valor corresponde a uma rentabilidade líquida de 14,5% ao ano em relação ao valor da cota patrimonial no encerramento de novembro do ano passado.
No ano de 2023, os rendimentos do VGHF11 acumularam um pagamento de R$ 1,30 por cota, o que representa uma rentabilidade líquida de 15,2% ao ano ou IPCA + 9,8% ao ano em relação à cota patrimonial.
No mês de dezembro, a rentabilidade total do FII foi de R$ 0,20 por cota, correspondente a 31,4% ao ano, considerando tanto a distribuição de dividendos quanto a variação positiva do patrimônio líquido, que foi de cerca de R$ 0,10 por cota.
Essa variação no patrimônio do VGHF11 se deu principalmente em razão do ajuste positivo da marcação-a-mercado do portfólio de CRIs relacionados ao IPCA, vindo do fechamento das taxas das NTN-B e também do portfólio de fundos e ações que o fundo possui.
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