SNME11 vai distribuir dividendos que rendem 1,17% ao mês; confira o valor

Nesta sexta-feira, 25 de abril, os investidores do fundo imobiliário SNME11, gerido pela Suno Asset, vão receber rendimentos no valor de R$ 0,11 por cota.

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Para ter direito a essa distribuição, era necessário estar com cotas do FII SNME11 até o encerramento do pregão do dia 15 de abril, data conhecida como “data de corte”.

Tendo como base o valor da cota ao final de março, que era de R$ 9,40, o dividend yield mensal do fundo ficou em 1,17%. Quando se analisa os dividendos pagos ao longo dos últimos 12 meses, desde maio de 2024, o total é de R$ 1,259 por cota.

Vale lembrar que, segundo as regras atuais aplicadas para fundos imobiliários (FIIs) no Brasil, os rendimentos distribuídos por esse tipo de fundo são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

No relatório mais recente divulgado pela gestora, foram apresentados dados do desempenho do fundo imobiliário SNME11 em fevereiro.

Naquele mês, o SNME11 obteve um retorno de 1,25%, o que, considerando o valor da cota no fechamento daquele período, resultou em um dividend yield anualizado de 16,07%.

A cota também teve valorização de 1,15% no mercado secundário, somando um retorno total de 2,41% no mês ao incluir os dividendos do SNME11.

SNME11 registra desempenho acima do IFIX

Durante uma transmissão ao vivo da Suno Asset, o analista Gerardo Azevedo comentou sobre o desempenho recente do fundo.

Ele ressaltou que o SNME11 apresentou um alfa de 15,18% em relação ao IFIX, o que, segundo ele, demonstra o perfil mais defensivo do portfólio e sua baixa correlação com o índice de referência do mercado de FIIs.

Em relação à composição dos proventos, Azevedo explicou que o montante de R$ 0,11 por cota foi composto majoritariamente por R$ 0,105 provenientes do resultado contábil distribuível, além de um acréscimo de R$ 0,01 em forma de provisionamento adicional. Além disso, o fundo acumulava uma reserva equivalente a R$ 0,055 por cota.

Outro ponto mencionado foi o impacto da inflação. O IPCA de fevereiro teve uma variação positiva de 1,31%. Azevedo pontuou que esse indicador pode influenciar positivamente fundos que possuem CRIs atrelados à inflação, como é o caso do SNME11.

No entanto, ele destacou que os efeitos reais sobre o fluxo de caixa tendem a se manifestar com um intervalo de dois a três meses, devido à defasagem na aplicação dos reajustes.

O SNME11 conta com uma abordagem multiestratégica, permitindo investimentos em diferentes segmentos do mercado imobiliário. Essa característica proporciona ao fundo maior liberdade na alocação de recursos, o que contribui para uma atuação mais dinâmica em aproveitar oportunidades disponíveis no cenário nacional.

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João Vitor Jacintho

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