SNFF11 paga dividendos nesta sexta (25); quem vai receber?
O fundo imobiliário SNFF11 realiza nesta sexta-feira, 25 de abril, um novo pagamento de seus dividendos mensais. O valor creditado aos cotistas é de R$ 0,72 por cota, igual ao montante distribuído no mês anterior.

Para receber esses proventos, os investidores precisavam ter adquirido cotas do fundo até o encerramento das negociações em 15 de abril. A partir do dia seguinte, quem comprou cotas já não teve direito aos dividendos do SNFF11 deste mês, devido ao chamado período “ex-dividendos”.
Os valores distribuídos agora se referem ao desempenho financeiro de março, cujos resultados já foram divulgados. Nesse mês, o SNFF11 obteve uma receita total de R$ 2,7 milhões, majoritariamente proveniente de rendimentos gerados pelos fundos imobiliários que compõem sua carteira.
Além disso, o fundo contabilizou um ganho de capital líquido na ordem de R$ 189 mil, complementado por R$ 35 mil recebidos em dividendos de ações e mais R$ 70 mil oriundos de aplicações em renda fixa.
Saiba mais sobre os dividendos do SNFF11
Com base na cotação de R$ 70,95 registrada no fechamento de março, o rendimento entregue aos cotistas atinge 1,01% no mês.
Ao longo dos últimos doze meses, os rendimentos do SNFF11 acumulados somam R$ 10,14 por cota. Já considerando os dois últimos anos, a média mensal distribuída foi de R$ 0,764 por cota.
A gestão do fundo projeta que o valor de R$ 0,72 por cota deve continuar sendo praticado ao longo do primeiro semestre de 2025.
Essa expectativa é sustentada pelo atual volume de reservas acumuladas, pelo potencial de ganho de capital e pela projeção de fluxo de caixa positivo nos próximos meses.
O desempenho do FII SNFF11 desde seu IPO o faz estar entre os que apresentaram maior retorno em termos de Dividend Yield Patrimonial dentro de sua categoria, ultrapassando inclusive o terceiro quartil do setor.
A estratégia de alocação do fundo SNFF11 está focada majoritariamente em FIIs ligados a propriedades, o que traz uma menor exposição aos fundos de recebíveis. Como resultado, boa parte dos rendimentos distribuídos reflete fluxos reais de caixa provenientes dos ativos, e não apenas valores nominais.