RECR11 anuncia aumento de 25,5% nos dividendos; lucro é o maior em 3 meses
O fundo imobiliário RECR11 divulgou um resultado em regime de caixa de R$ 19,81 milhões, o maior em 3 meses, ou seja, desde junho de 2023, quando o lucro registrado foi de aproximadamente R$ 24 milhões.
Conforme divulgado em relatório do RECR11 nesta sexta (6), desse resultado serão distribuídos R$ 19,81 milhões, que representam um rendimento de R$ 0,7493. Na comparação com o mês anterior, quando o FII pagou R$ 0,597 por cota, os novos proventos correspondem a um aumento mensal de 25,51%.
Em relação ao preço da cota de fechamento de setembro, de R$ 87,25, os novos dividendos do RECR11 representam um dividend yield de 0,859% ao mês, ou 10,31% ano.
Já considerando a dedução do imposto de renda, que se aplica aos rendimentos decorrentes de aplicações financeiras, o retorno mensal desses dividendos, livres de tributo, é de 114% do CDI.
Nos últimos 12 meses, os proventos somam R$ 11,0571 por cota e, em 2023, R$ 9,2798 por cota. Assim, o dividend yield do fundo imobiliário RECR11 nos últimos 12 meses é de 12,74% sobre a cotação atual de R$ 86,80.
Desde sua oferta inicial, em dezembro de 2017, o fundo acumula um pagamento equivalente a 96,9% sobre a cotação de R$ 100, enquanto o CDI acumulado, líquido de IR, corresponde a 42,6% no mesmo período.
Carteira do RECR11
Ao final de setembro, o fundo tinha 92% de seus recursos investidos em 90 operações de CRI e em 3 fundos imobiliários. A gestão destaca que não existe ainda uma previsão para que uma nova emissão de cotas seja realizada.
Dentre as poucas movimentações da carteira em setembro, destaque para o CRI EPO, que no dia 22 foi liquidado de forma antecipada. Essa liquidação representou um montante superior a R$ 1,617 milhão.
Veja como ficou a distribuição de ativos do FII RECR11 ao final de setembro em valores financeiros, que totalizaram R$ 2,54 bilhões.
- CRIs: R$ 2.245.739.207
- FIIs: R$ 99.791.696
- Imóveis: R$ 78.384.360
- Cotas de fundos de investimentos: R$ 116.824.614
- Outros ativos: R$ 50.516
Ao final de setembro, cerca de 92% dos ativos que o RECR11 detinha estavam alocados em CRIs e FIIs. A gestão afirma que “elevado percentual alocado no principal ativo-alvo do fundo propicia um maior retorno ao cotista”.